Escritório de Gestão de Altas otimiza altas seguras no Hospital Roberto Silvares
O Escritório de Gestão de Altas (EGA), projeto do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi), do Programa de Gestão do Acesso e da Qualidade da Assistência nas Redes de Atenção à Saúde (PGAQ), vem inovando no Sistema Único de Saúde (SUS). Com o objetivo de promover a desospitalização dos pacientes de maneira mais rápida e segura, o EGA vem trazendo bons resultados desde sua implantação no Hospital Roberto Arnizaut Silvares (HRAS), em São Mateus.
O EGA foi implantado em fevereiro deste ano na unidade e possibilita a redução do tempo de internação do paciente, com alta de forma segura, permitindo um giro de leito otimizado. A equipe, desde a sua implementação, já atendeu cerca de 60 pacientes até o mês de abril. Além disso, os profissionais trabalham em colaboração com o Núcleo Interno de Regulação (NIR).
A equipe do Escritório do HRAS é composta pela médica Anna Clara Costa Botelho; a assistente social Maria de Lurdes Menegucci, a enfermeira Renata Feitani e a auxiliar administrativa Joyce Ribeiro Mirandola. O projeto com a equipe multiprofissional do hospital, composta por médico, enfermeiro, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo e assistente social, é responsável pela organização da alta do paciente.
Atuação dos profissionais do EGA
Uma das formas de atuação do EGA é por meio do round multiprofissional que, no momento, acontece com a equipe da Medicina Hospitalar (MH), que também é um projeto do Instituto.
São realizados dois rounds semanalmente com cada médico e a equipe multiprofissional, em que os profissionais discutem cada caso, as funções de cada área e planejam as intervenções. O Escritório planeja expandir o round para a ortopedia ainda neste mês de junho e, futuramente, pretende atender em todos os setores do hospital.
Casos de sucesso apresentados em Seminário
A equipe apresentou alguns casos de sucesso do EGA no HRAS no Fórum de Qualificação do Acesso e Desospitalização Efetiva, promovido pelo ICEPi, em parceria com a Eficiência Hospitalista, em maio.
“Lançamos numa planilha todas as intervenções que fizemos nos pacientes e isso gerou um resultado positivo. Alguns exemplos são casos de pacientes internados no HRAS que puderam voltar para os hospitais de sua cidade, que são de menor complexidade, geram menos risco de infecção e o paciente ainda fica perto da família”, lembrou a enfermeira Renata Feitani.
Ela explicou ainda a que a equipe do projeto está sempre em contato com as Secretarias de Saúde e de Assistência Social dos municípios. O objetivo é fazer a interação com as cidades que compõem a região norte e, principalmente, com os programas que eles oferecem.
“Entramos em contato com o município viabilizando a continuidade do atendimento do paciente para que ele possa ter uma alta mais rápida e com maior segurança”, destacou a enfermeira.
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