04/08/2010 18h55 - Atualizado em 23/01/2019 12h09

Estudantes fazem campanha contra violência na escola

Os alunos da Escola Estadual Dom João Batista da Motta e Albuquerque, localizada no Bairro André Carloni, Serra, participaram de um projeto para conscientizar colegas e professores sobre a prática do bullyng na escola e na sociedade. É o projeto “Educação Familiar e Educação Escolar: a questão do bullyng”. As atividades envolveram estudantes da 5ª série do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio.

O bullying é um termo de origem inglesa que se caracteriza por atos de abuso físico, psicológico ou social, praticados por uma pessoa ou um grupo para intimidar ou agredir alguma pessoa. Os alunos criaram várias campanhas com o objetivo de harmonizar as relações no ambiente escolar. Por meio de vídeos, teatro, slogans e camisetas, os estudantes buscaram apresentar aos colegas o conceito de bullyng, além de maneiras de detectar e prevenir essa prática. Também foram realizadas pesquisas de campo para saber o que as pessoas conhecem e pensam sobre o tema.

De acordo com a professora Carmem Wanda Loiola, idealizadora do projeto, é preciso alertar alunos, pais e professores para as consequências do bullyng. “Não se trata de abandonar a brincadeira, que também faz parte da convivência, mas de repensar as nossas reações e também a reação que o outro pode ter diante daquela situação”, afirmou a professora. Ela contou também que o projeto tem como uma de suas metas o envolvimento da família nessa discussão. “Precisamos da presença da família como colaboradora na formação dos nossos alunos enquanto cidadãos. O incentivo às boas práticas tem que começar em casa”, destacou a professora.

Segundo ela, o projeto já tem dado bons resultados, uma vez que os alunos já identificam o bullyng, que antes era algo desconhecido para muitos. A professora afirmou, entretanto, que a conscientização é algo que não se dá de forma pragmática. “Nós educadores não devemos pensar no imediato, mas sim na formação do cidadão, que é um processo gradual e não ocorre de forma simples, por isso é preciso ter paciência”, concluiu.

 



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Texto: Elton Lyrio Morati

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