Governador participa de abertura do seminário de acolhimento dos gestores municipais de saúde
Com o objetivo de proporcionar aos novos gestores municipais da saúde a experiência de compreender o atual cenário do Sistema Único de Saúde (SUS) e seus princípios constitucionais, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), junto ao Colegiado de Secretarias Municipais de Saúde do Espírito Santo (COSEMSES), deu início, nesta quarta-feira (03), ao Seminário de Acolhimento dos Gestores Municipais de Saúde. O evento segue nesta quinta-feira (04).
A abertura do evento, realizado no Hotel Fazenda China Park, em Domingos Martins, contou com a presença do governador do Estado, Renato Casagrande, que destacou a importância do fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), sobretudo neste momento de enfrentamento à pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).
“A pandemia está mostrando o quão fundamental é o SUS. O fortalecimento do Sistema Único de Saúde é importante para que possamos dar o direito a todos de terem um atendimento digno e eficiente. Importante que cada município fortaleça o SUS, a atenção primária, para que possamos ter o primeiro atendimento resolutivo. Essa troca de conhecimento, de experiência, traz benefícios aos usuários. Neste momento que vivemos, percebemos a importância de uma boa gestão da saúde e uma interação entre os níveis de governo”, afirmou o governador.
O superintendente da região Sul de Saúde, José Maria Justo, também participou do evento, representando o secretário de Estado de Saúde, Nésio Fernandes. Ele explicou que o planejamento é fundamental para alcançar uma boa gestão e entregar serviços qualificados à sociedade. Para o superintendente, o encontro com os secretários municipais do Espírito Santo permite ampliar e concretizar a parceria da Sesa com os gestores municipais.
“O exercício do planejamento para quem está iniciando na gestão e deseja obter respostas rápidas para a sua região é extremamente importante, e precisa ser respeitado para ter bons resultados. Essa parceria da Sesa com os municípios é a nossa grande aposta para entregarmos um Sistema Único de Saúde que realmente valha a pena. Ações estruturantes como o fortalecimento da Atenção Primária a Saúde, a modernização da Atenção Ambulatorial e Hospitalar Eletiva, por meio da autorregulação, e o SAMU 192 fortalecem a gestão do SUS e entregam ao usuário serviços de qualidade de acordo com suas necessidades”, ressaltou.
Em virtude da pandemia do novo Coronavírus, o seminário ocorre restritivamente aos secretários municipais de saúde dos 78 municípios capixabas, seguindo os protocolos de segurança e higienização.
O evento se dividirá em dois dias de imersão à saúde, à gestão do SUS e também com debates sobre o legado da pandemia. O seminário contará com a presença importantes nomes nacionais que ajudaram na construção e fortalecimento do Sistema, como o fundador da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o sanitarista Gonzalo Vecina Neto; e o ex-secretário Nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira.
A abertura também contou com a presença da presidente do COSEMES e secretária de Saúde de Vila Velha, Cátia Cristina Vieira Lisboa; do presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), Wilames Freire Bezerra; do superintendente estadual do Ministério da Saúde, Bartolomeu Martins Lima; e do prefeito de Domingos Martins, Wanzete Kruger.
Gestão do SUS em tempos de pandemia
Na programação do primeiro dia do Seminário de Acolhimento dos Gestores Municipais de Saúde, que acontece até esta quinta-feira (04), no Hotel Fazenda China Park, em Domingos Martins, os secretários municipais de Saúde participaram da palestra “Gestão do SUS em tempos de pandemia: do desafio ao legado”, ministrada pelo fundador da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o sanitarista Gonzalo Vecina Neto; e do ex-secretário Nacional de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, e a mediação do superintendente José Maria Justo.
Por meio de videoconferência, Gonzalo Vecina abordou os desafios de enfrentar e gerir a pandemia da Covid-19 e salientou o legado que a crise sanitária deixa para a população.
“Acredito que o legado mais importante é termos descoberto que nós vivíamos situações anormais mesmo antes da pandemia. Não é normal passar metade do dia em um transporte para trabalhar, não ter saneamento básico para todos, não ter acesso a exames, cirurgias e outros atendimentos necessários para a sobrevivência. Não é normal essa desigualdade social. É necessário que todos entendam isso, e que os instrumentos para minimizar essa desigualdade estão nas mãos do Estado, que por sua vez, está a serviço do povo”, relatou.
Já Wanderson Oliveira destacou a importância de se ter bons profissionais na gestão dos municípios, facilitando o entendimento da necessidade da população e agilizando a resposta ao problema.
“O processo de estruturação para responder emergências em saúde pública não acontece se o município não tiver boa vigilância sanitária. A todo momento estamos suscetíveis as situações emergências, e as pessoas vivem no município, não no Ministério da Saúde ou no Governo do Estado. Se tivermos trabalhadores atentos agindo naquela região, teremos melhores condições de responder adequadamente aos chamados e gerir a situação da melhor forma possível, principalmente, no período de uma pandemia”, assegurou.
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