Todas as crianças de 6 meses a menores de 1 ano de idade devem ser vacinadas contra o sarampo
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registrou este ano, até esta quarta-feira (21), um total de 94 notificações de casos suspeitos de sarampo. Desses, 88 casos foram descartados, um foi confirmado (Cariacica) e cinco seguem em investigação (Alegre, Santa Leopoldina, São Mateus, Viana e Vitória). O caso que estava em investigação em Vila Velha foi descartado.
Nessa terça-feira (20), o Ministério da Saúde divulgou que o Brasil registrou, nos últimos 90 dias, entre 19 de maio a 10 de agosto de 2019, 1.680 casos confirmados de sarampo, em 11 estados: São Paulo (1.662), Rio de Janeiro (6), Pernambuco (4), Bahia (1), Paraná (1), Goiás (1), Maranhão (1), Rio Grande do Norte (1), Espírito Santo (1), Sergipe (1) e Piauí (1).
Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis, Danielle Grillo, o Espírito Santo está em alerta para a detecção de casos da doença no Estado, por isso ela destaca sobre a importância da vacinação. “A ampliação da vacinação das crianças de seis meses a menores de um ano residentes em todos os municípios é uma ação recomendada pelo Ministério da Saúde em decorrência do aumento de casos da doença em alguns estados”, explicou.
A doença
O sarampo é doença viral de elevada contagiosidade, cuja a transmissão ocorre por meio de secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirrar e falar. Casos graves podem levar ao óbito.
Os principais sintomas são febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular, coriza, congestão nasal e mal-estar intenso. Após estes sintomas, há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias.
Esquema vacinal
Deve ser aplicada uma dose de vacina tríplice viral aos 12 meses de idade e uma dose de vacina tetra viral aos 15 meses de idade. Os indivíduos de 1 a 29 anos devem ter duas doses de vacina com os componentes sarampo, caxumba e rubéola. Para aqueles de 30 a 49 anos, uma dose é o suficiente.
Os trabalhadores da Saúde devem ter duas doses da vacina tríplice viral, independentemente da idade.
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