09/08/2010 20h55 - Atualizado em 22/01/2019 15h02

Uma Noite na Biblioteca, na Mariano Firme, incentiva alunos a lerem ainda mais

A Escola Estadual Mariano Firme, localizada em Cariacica, transformou a biblioteca da escola na noite da última sexta-feira (06) e na manhã de sábado (07), em um verdadeiro “dormitório do conhecimento”. Os alunos que mais leram livros na escola no primeiro semestre foram premiados com “Uma noite na biblioteca”, atividade que teve um contador de histórias em uma aula que seria diferente de todas as outras que já tiveram. O resultado foi mais empolgação para a leitura.

As crianças chegaram por volta das 22 horas com seus colchões, travesseiros, lençóis e cobertores acompanhados dos pais. O contador de histórias divertiu os alunos e arrancou sorrisos e gargalhadas de todos. A noite passou sem que eles percebessem. Os alunos leitores receberam ainda uma blusa e presentes confeccionados pela escola. Já às 07 horas de sábado (07), os estudantes acordaram com o contador de histórias, que continuou as atividades durante o café da manhã.

Segundo a pedagoga Monique Beltrão, os pais estavam mais ansiosos do que os alunos e também não quiseram perder o espetáculo. “Alguns pais já estavam certos de dormirem com a gente e, os que não puderam, ficaram até o último momento antes dos alunos irem dormir e voltaram bem cedinho para assistir ao grupo de teatro que iria acordar os participantes”, contou.

A escola já pensa em realizar uma atividade semelhante para premiar os próximos alunos leitores devido ao sucesso do evento. Neste ano, alguns alunos leram mais de 100 livros. “Eu li mais de 20 livros. A noite foi muito legal e a gente podia brincar, se divertir, ler e aprender mais. Agora eu quero ler mais ou menos uns 70 livros para poder participar de novo”, afirmou a aluna da 4ª série do Ensino Fundamental, Adelúcia Ramos, 10.

Os pais dos alunos também estão animados com novas atividades como esta. Segundo a pedagoga, eles afirmam que os filhos estão muito motivados com a leitura. “Foi a melhor atividade que poderíamos fazer para os alunos. Eles querem ler mais e mais para poder participar de novo”, disse a pedagoga.



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Texto: Lígia Tosta Cardoso
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