25/03/2015 11h55 - Atualizado em 22/08/2016 15h10

Peritos da Paraíba e do Maranhão visitam Laboratório de Toxicologia da PC


Durante cinco dias, três peritos, sendo dois do Maranhão e um da Paraíba, irão acompanhar a rotina no Laboratório de Toxicologia da Perícia da Polícia Civil capixaba. A visita tem como objetivo conhecer as técnicas utilizadas para realizar análises específicas, destacando as que investigam a quantidade de drogas no sangue.

Os peritos criminais do Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Maranhão, Pedro Sampaio e Ivanilde da Cruz, e o perito químico legal, Rony Anderson Resende, do Instituto de Polícia Científica (IPC) da Paraíba, chegaram ao Estado nessa segunda-feira (23) e, desde então acompanham os trabalhos desenvolvidos pelos capixabas. Entre as metodologias, os três ressaltam a análise quantitativa de drogas e medicamentos no sangue, desenvolvidas no Laboratório de Toxicologia da Perícia da Polícia Civil.

É  o que relatou o perito químico legal, Rony Anderson Resende, que acompanhou de perto os trabalhos realizados. Desde o ano de 2006 ele já visitou diversos laboratórios de perícia no país. “Posso afirmar que o trabalho desenvolvido pelo Laboratório de Toxicologia do Espírito Santo é referência em todo o Brasil. Poucos Estados fazem a análise quantitativa como ocorre aqui”, declarou.

Rony afirmou que a vinda dele tem como objetivo observar as metodologias desenvolvidas no Espírito Santo. "A ideia é  extrair o que há de melhor para atualizar os procedimentos utilizados na perícia da Paraíba e, se necessário, vamos rever as metodologias usadas para o preparo de amostras", informou. Ele ainda observou que a estrutura física, os equipamentos  e os profissionais capacitados  contribuem com o bom resultado obtido  no Espírito Santo. "Na Paraiba, nós  possuímos  13 amostras de soluções  utilizadas  como referência  para a identificação  de substâncias nos exames de sangue. No Espírito  Santo  esse número  ultrapassa a 100 amostras",  constatou.


Os peritos criminais do Maranhão trouxeram o caso de um jovem que morreu em 2013 para ser analisado no Estado. "Como o Espirito Santo é  um dos poucos Estados a analisar a quantidade de drogas ou medicamentos encontrados nas amostras de sangue,  trouxemos esse caso, pois precisamos  investigar a quantidade de substâncias  encontradas nas amostras para descobrir se trata-se de homicídio  ou de overdose", disse Pedro Sampaio.

Eles destacaram os investimentos feitos na perícia do Espírito Santo. "No Maranhão  temos uma demanda reprimida. A perícia capixaba está  à frente”, concluiu  a perita criminal Ivanilde da Cruz.



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