Uma sessão solene do Conselho da Polícia Civil marcou as comemorações referentes ao “Dia do Policial Civil”, na noite dessa sexta-feira (17).  A solenidade, que homenageou 75 policiais civis, foi realizada no Teatro do Sesi, no bairro Jardim da Penha, em Vitória.

Cerca de 250 pessoas, entre policiais civis e familiares, prestigiaram o evento.  Entre eles estavam a presidente do Conselho de Polícia e chefe de Polícia, delegada Gracimeri Gaviorno, o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, André Garcia, e demais conselheiros.

Foram homenageados 20 delegados, 20 escrivães, 17 investigadores, nove agentes, quatro peritos, quatro psicólogas e uma assistente social. Na ocasião, foram entregues as medalhas de 10, 20 e 30 anos aos policiais civis que completam o tempo de efetivos serviços prestados à instituição e que não possuem nenhuma mácula em sua ficha funcional.

“Esse é o dia mais esperado pela Polícia Civil. É o momento em que homenageamos os policiais civis que se destacaram em suas atividades e também os que completam 10, 20 ou 30 anos. Devemos muitos a esses policiais com quem aprendemos diariamente. Também reconhecemos importantes parcerias daqueles que contribuíram com os nossos trabalhos”, afirmou Gracimeri.   

Durante seu discurso, a chefe de Polícia falou sobre o patrono da Polícia Civil, o capixaba Domingos Martins, que lutou pela emancipação do país em Pernambuco e, em 2011, teve o nome incluído no “Livro dos heróis e das heroínas da Pátria”.

“Cada policial civil traz a marca de Domingos Martins. Nosso trabalho é fundamental para Segurança Pública. Nas altas horas da madrugada, a população só encontra abertas as portas dos hospitais e das delegacias de polícia. Por isso, cada policial civil merece registro pela sua contribuição e compromisso público de desempenhar esse serviço mesmo com o sacrifício de sua família e de sua saúde”, destacou.

Gracimeri fez um resgate histórico da criação das polícias, falou sobre a separação das Polícias Militares das Polícias Civis, do surgimento do inquérito policial, ressaltou a necessidade dos policiais conhecerem a sua história e também falou sobre os índices que a Polícia Civil vem apresentando.

“O ano de 2016 está sendo mais difícil que 2015. Estamos enfrentando uma crise política, ética e financeira em âmbito nacional. Mesmo assim, a Polícia Civil vem demonstrando índices positivos na redução de homicídios. O trabalho é um resultado do apoio do Governo do Estado aos nossos programas sociais voltados para a segurança pública e também as parcerias conquistadas com o Ministério Público e com os membros do judiciário”, declarou a chefe de Polícia.

 “Não podemos fazer tudo, mas fazemos tudo de melhor que pode ser feito. Parabéns aos nossos policiais civis. Não poderia haver missão mais nobre que servir aos outros 24 horas por dia”, concluiu Gracimeri.

Homenageados

Entre os homenageados estava a escrivã de polícia, Maria da Penha Batista, que recebeu a medalha de 20 anos de serviços, sendo 16 deles prestados no Serviço de Manutenção e Zeladoria (SMZ) da Polícia Civil. “É um orgulho chegar a uma instituição, ficar por 20 anos e ainda contribuir de forma prestativa”.

O titular da 8ª Delegacia Regional de Ibatiba , delegado José Augusto Militão, recebeu o diploma e a medalha de mérito. “Com 8 anos de polícia, esta foi a primeira vez que fui homenageado. Não esperava receber tal reconhecimento, mas fico muito lisonjeado  e me sinto motivado a trabalhar mais ainda em prol da sociedade capixaba”, declarou.

Outro policial que também teve seus trabalhos reconhecidos e recebeu a medalha de mérito foi o investigador de polícia, Aélcio da Silva Gonçalves, que está na Polícia Civil há 18 anos e atualmente atua na 1ª Delegacia Regional de Vitória. “Fico muito feliz, em tempo, por ter tido meu trabalho reconhecido, já que há 13 anos atuo em delegacias de plantão”, afirmou.

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