Roda de conversa debate igualdade de gêneros e violência contra a mulher
Você sabia que, no Brasil, a equiparação salarial entre homens e mulheres que exercem a mesma função só deve acontecer em aproximadamente 80 anos e que uma mulher vítima de violência doméstica demora, em média, seis anos para fazer a primeira denúncia contra o agressor?
Esses e outros dados estiveram em pauta na roda de conversa promovida pela Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger) nesta tarde, no auditório do edifício Fábio Ruschi, em Vitória. O evento, dedicado aos servidores, é uma das ações do Programa Qualidade de Vida no Trabalho – Qualivida, em comemoração ao Mês da Mulher.
“Queremos estimular a discussão sobre questões como violência, preconceito e desigualdade de gênero no dia a dia dos servidores, dentro e fora do trabalho. O debate é uma forma importante de promover mudança e de quebrar paradigmas”, ressaltou Heliane Sarmento, coordenadora do Qualivida.
Quem conduziu o bate-papo, com apresentação de estudos e de vídeo sobre a condição da mulher na sociedade, foi a analista do Executivo e que desde 2013 trabalha na área de Violência Doméstica, Ana Carolina Ramos. “A subordinação da mulher ao homem é um mito que foi construído historicamente e que teve impacto na evolução do papel social das brasileiras. Como agentes públicos temos que conhecer essa realidade e agir. Não podemos ser omissos”, destacou.
Qual é a sua opinião?
“A igualdade de gêneros e a violência doméstica são temas atuais e a gente precisa levar essas questões para dentro de casa e também para toda a sociedade”, Valéria Carvalho, supervisora.
“Precisamos sair do discurso e atuar como agente de combate à violência. Não podemos não nos posicionar. É um problema social, que não é exclusivo de homens ou mulheres”, Renan Azevedo, analista executivo.
Saiba mais
- Em 1950, 100 nações permitiam o voto da mulher. No Brasil, esse direito veio em 1932.
- O Código Civil de 1916 considerava a mulher casada incapaz para os atos da vida civil.
- O Brasil contabiliza, atualmente, 4,4 assassinatos a cada 100 mil mulheres, número que coloca o país em 7º lugar no ranking de países nesse tipo de crime.
- Duas em cada três pessoas atendidas no SUS por violência doméstica ou sexual são mulheres.
- Mais da metade (51,6%) dos atendimentos por violência doméstica voltam a se repetir.
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Texto: Manuella Romeiro