13/09/2016 15h12 - Atualizado em 17/09/2016 09h00

Saúde: conheça o processo de doação e captação de órgãos no ES

Setembro é o mês dedicado ao debate sobre a importância da doação de órgãos. Em vários estados, as ações voltadas ao tema são intensificadas. E no Espírito Santo, a conscientização também é feita pela Central de Notificação, Captação e Doação de Órgãos (CNCDO), com objetivo de sensibilizar e levar informações à população. As Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) também realizam atividades internas com foco nos profissionais da unidade hospitalar. Apesar de se complementarem no processo de doação e captação, os serviços possuem atribuições diferentes.

A CNCDO é ligada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e é responsável por coordenar as atividades de transplante em âmbito estadual. Dentre suas atribuições estão a validação dos processos de doação de órgãos e tecidos, a regulação da distribuição dos órgãos, bem como a coordenação da logística da captação e do transplante.

Segundo a coordenadora da Central, Raquel Matiello, o processo se inicia quando a CNCDO é notificada pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes da unidade sobre a localização do possível doador, após o diagnóstico de morte encefálica e a aceitação da família em doar os órgãos.

“Quando finalizados todos os procedimentos de diagnóstico de morte encefálica e a família é favorável à doação, uma documentação é encaminhada à Central para que seja verificado todo o protocolo. Também realizamos exames de sorologia para identificar se há doenças que contraindiquem a doação, além de exame que verifica a compatibilidade genética entre doador e receptor”, explica a coordenadora da CNCDO.

Ela esclarece, ainda, que a Central tem como objetivo fazer o credenciamento de estabelecimentos de saúde que desejam fazer transplantes, além de capacitar as Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes quanto a sua rotina no hospital. “Bimestralmente, realizamos treinamentos para fortalecer as CIHDOTTs e abordamos temas como entrevista familiar e protocolo de morte encefálica”, afirma Raquel Matiello.

Já as CIHDOTTs têm como atribuição organizar o processo de doação de órgãos dentro do hospital. Dentre suas funções estão o acompanhamento do diagnóstico de morte encefálica, o acolhimento e a entrevista familiar para doação de órgãos. “Essa Comissão é nomeada pela direção técnica de cada hospital e deve ser formada por uma equipe multiprofissional: enfermeiro, médico, psicólogo ou assistente social. A composição é variável de instituição para instituição”.

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