Vacinação contra raiva animal começa neste sábado (07)
A Campanha Estadual de Vacinação Antirrábica Animal começa neste sábado (07) em todo o Espírito Santo. Neste ano, a campanha acontece até o dia 11 de abril e tem o objetivo de vacinar todos os cães e gatos no Estado. Os donos dos animais devem ficar atentos aos horários e locais de vacinação definidos em seus municípios.
De acordo com o médico veterinário Marcos Antônio Correia, referência técnica estadual em raiva e leishmaniose, a meta pactuada pelo Ministério da Saúde é vacinar 80% da população canina, porém a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) visa sempre imunizar o maior número possível de animais, ou seja, 100% da população de cães e gatos, que chega a 662.761 animais.
Podem ser vacinados cães e gatos com idade igual ou superior a 90 dias de vida. Os animais que forem vacinados contra raiva primeira vez podem receber a dose de reforço entre 21 a 30 dias após a primeira. Não há restrições para animais idosos, cadelas e gatas gestantes receberem a vacina.
“É de extrema importância que a população leve seus animais para vacinar, para que possamos continuar sem raiva canina e felina no Estado, e, consequentemente, sem transmitir a doença aos seres humanos”, afirma o veterinário.
A doença
A raiva é uma zoonose (doença que pode ser transmitida ao homem pelos animais), e que se caracteriza por uma encefalite (inflamações agudas do encéfalo, “cérebro”) progressiva aguda e letal. Todos os mamíferos são suscetíveis ao vírus da raiva e, portanto, podem transmiti-la.
A doença apresenta dois principais ciclos: urbano (relacionados aos cães e gatos) e silvestre (que engloba outros mamíferos como: macacos, raposas, cachorro do mato, guaxinim, morcegos, entre outros animais silvestres).
A transmissão da raiva se dá pela penetração do vírus rábico contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e lambedura de mucosas.
Sintomas
– Os sintomas do animal raivoso são caracterizados pela agressividade, perda do apetite, baba frequente, permanência em locais isolados e escuros, cauda caída e cansaço, permanecendo sempre no chão;
– Após a mordida, a vítima deve procurar imediatamente a Unidade de Saúde mais próxima de sua residência. É importante comunicar o fato ao Centro de Controle de Zoonoses, Vigilância Ambiental e Epidemiológica do seu município para uma possível observação do animal;
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Jucilene Borges
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Texto: Ana Carolina Stutz
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