Adolescentes do Centro Socioeducativo de Atendimento ao Adolescente em Conflito com a Lei (CSE), do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases), alunos do curso de auxiliar de cozinha, aprenderam técnicas da culinária japonesa durante a aula ocorrida nesta quinta-feira (09). A partir desta sexta-feira (10), os alunos começam a colocar em prática os ensinamentos.

Os adolescentes conheceram os ingredientes típicos da culinária japonesa como salmão, kani, arroz, alga desidratada, dentre outros, e aprenderam a fazer diversos pratos de sushi e sashimi. Além disso, eles também aprenderam técnicas de decoração de alimentos para montagem dos pratos.

De acordo com a pedagoga do CSE, responsável pela coordenação dos cursos profissionalizantes, Giseli Maestri, a aula sobre a culinária japonesa empolgou os adolescentes. “Eles ficaram maravilhados, pois nunca tinham manuseado alimentos como salmão, o kani, e nem provado esse tipo de comida”.

A aula de cozinha japonesa é uma nova etapa do cronograma do curso de auxiliar de cozinha, ministrado na unidade pelos profissionais Romildo Lopes e Luiz Caetano, da Alpha Consultoria Alimentar. Para esta aula diferenciada, eles convidaram um sushiman de um tradicional restaurante da Grande Vitória, o Satsuma, a fim de que os adolescentes pudessem conhecer também a atuação de um profissional desta área. 

“Momentos como esse são essenciais para o crescimento pessoal e profissional dos adolescentes, pois muitas pessoas nunca tiveram uma oportunidade como essa, de se especializar e garantir um futuro promissor no mercado de trabalho”, disse Giseli.

O curso de auxiliar de cozinha é realizado no CSE de segunda a sexta-feira, a partir das 15 horas.

O Centro

O CSE é uma unidade do Iases que realiza atendimento a adolescentes em conflito com a lei, em cumprimento de medida socioeducativa de internação, com base no Modelo Pedagógico Contextualizado (MPC), um projeto de autoria do diretor executivo da Associação Capixaba de Desenvolvimento e Inclusão Social (Acadis), Gerardo Mondragón, que administra o CSE por meio de um contrato de gestão firmado com o Governo do Estado.

O MPC tem como objetivo oferecer intervenção integral aos adolescentes em conflito com a lei e com suas famílias, por meio de processos pedagógicos, socioterapêuticos, sistêmicos e reflexivos que permitam sua reabilitação e readaptação, ampliando também as possibilidades de desenvolvimento social e econômico.