Ajuste fiscal capixaba é destaque em seminário no Rio de Janeiro
As medidas de ajuste fiscal adotadas pelo Governo do Estado do Espírito Santo, desde o início de 2015, para retomar o equilíbrio das contas estaduais serão destaque no seminário "A crise fiscal e seus impactos sobre a sociedade". Promovido pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas, nesta sexta-feira (1º), no Rio de Janeiro, o seminário reuniu representantes dos diferentes níveis de governo para debater como cortes no orçamento podem afetar a oferta de serviços públicos.
A experiência exitosa do Espírito Santo foi apresentada pelo secretário de Estado da Fazenda, Bruno Funchal. Segundo o secretário, o Espírito Santo foi fortemente impactado com a queda da receita e o grande desafio do Governo foi adequar o Estado a um cenário de restrição. “Três pontos foram fundamentais para convergimos para nosso ajuste fiscal: a tempestividade com que o governador Paulo Hartung identificou a gravidade da crise econômica, a adoção de medidas para reduzir e qualificar a despesa e o esforço conjunto de todos os poderes”, ressaltou.
Bruno Funchal lembrou que apesar do ajuste fiscal rigoroso realizado e da queda de receita que registrada, O Estado não deixou de oferecer serviços públicos de qualidade para população. “Ao contrário, implementamos políticas sociais inovadoras com projetos importantes como a Escola Viva, o Ocupação Social e a Rede Cuidar, na área da saúde pública, tudo isso sem aumento de impostos”.
Funchal foi o representante de governos estaduais entre os painelistas. O seminário contou ainda com a presença de Marcos Ferrari, secretário de Planejamento e Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; Francisco Gaetani, presidente da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP); Roberto Olinto, presidente do IBGE; Carlos Ivan Simonsen Leal, presidente da FGV; Tatiana Roque, professora do Instituto de Matemática da UFRJ; José Roberto Afonso, pesquisador do FGV IBRE; Renata Vilhena, ex-secretária de Planejamento de Minas Gerais; Bruno Sobral, professor da Faculdade de Ciências Econômicas da UERJ; Mauro Osório, presidente do Instituto Pereira Passos; e Luiz Guilherme Schymura, diretor do FGV IBRE.
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