Algênio Moreira de Barros: lutador de Jiu-Jitsu e precursor de Judô no Espírito Santo
A Secretaria de Esportes e Lazer (Sesport) iniciou uma série de matérias especiais sobre personalidades homenageadas no Centro de Treinamento Jayme Navarro de Carvalho, em Bento Ferreira, Vitória. Nesta quarta-feira (20), será a vez de contar a história de Algênio Moreira de Barros, que dá nome ao ginásio de lutas do complexo esportivo.
Filho de Algênio Van-Erven de Barros e Maria Moreira de Barros, Algênio nasceu em Teresópolis, no Estado do Rio de Janeiro, onde ingressou no esporte por meio do Jiu-Jitsu. Instruído pela “Família Gracie”, clã responsável por implantar a modalidade no Brasil, o atleta chegou a conquistar o oitavo Dan, uma das graduações mais elevadas dessa arte marcial, além de tornar-se faixa-preta em Judô.
Na década de 1950, Algênio veio para a capital do Espírito Santo, onde começou a praticar Jiu-Jitsu, no Clube Saldanha da Gama. Em 1958, seu irmão José de Barros também se mudou para o Estado, para auxiliá-lo com as aulas de lutas. Com o sucesso, Algênio resolveu abrir sua própria academia, uma das pioneiras de artes marciais em terras capixabas.
Na década seguinte, devido à falta de professores especializados no quadro da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), ele foi convidado a dar aulas de Judô para o curso de Educação Física, onde trabalhou até se aposentar. Além disso, o professor Algênio de Barros, como passou a ser chamado, fundou, junto com Argentino de Almeida Pinto, a Federação Espiritossantense de Judô (FEJ), em 1973, ativa até hoje.
Um dos primeiros alunos de Algênio foi Paulo Wanderley Teixeira, que, mais tarde, se tornaria presidente da FEJ, da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e, atualmente, preside o Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
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