Alunos da EJA visitam espaços culturais de Viana
Os estudantes da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Anília Knaak Buss, localizada em Viana, realizaram uma visita pedagógica em espaços de cultura, turismo e lazer do município. A visita cumpre com uma das principais etapas do Projeto Integrador de Pesquisa e Articulação com Território (PIPAT).
A visita teve início na Estação Ferroviária de Viana, e contou com o guia da Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo de Viana, Júlio César Palassi. Os alunos tiveram a oportunidade de conhecer objetos antigos de valor histórico e de preservação da memória de Viana.
Na Galeria de Arte Casarão, a professora de Geografia e orientadora do PIPAT, Fernanda Rodrigues Belffi da Silva, explicou que o intuito foi fazer com que os alunos reconheçam o seu município e se sintam integrados ao território, vislumbrando que podem, como cidadãos, ter um papel de colaboradores, participando com atitude e voz na melhoria e no desenvolvimento do município de Viana.
Com essa visita os estudantes conheceram parte da história do município, por meio da “Exposição Arqueológica Artefatos de Belém”, que busca revelar as heranças culturais da cidade, disse o secretário Júlio César Palassi. O arqueólogo e curador da mostra, Rafael Borges Deminicis, também esteve presente e fez uma breve explicação sobre a exposição.
A professora de Matemática Sônia Xavier de Souza disse: “a ação envolveu conhecimento do território e fez parte do currículo da Educação de Jovens e Adultos, visando a conhecer a cartografia do município e os equipamentos públicos da sua região, proporcionando o reconhecimento do seu próprio território.”
“O projeto teve início no ano passado e, inicialmente, foi trabalhado de forma remota durante a pandemia, por meio das Atividades Pedagógicas Não Presenciais, buscando incentivar os estudantes a realizarem pesquisas para conhecer melhor a rua onde moram, seu bairro, seu município e por onde circulam entre os demais municípios. Com a volta das aulas presenciais, podemos, então, fazer a parte prática visitando o território”, afirmou Sônia Xavier de Souza.
O papel do professor do PIPAT é orientar os estudantes e ajudá-los a desenvolver o processo de investigação, para que, assim, eles possam iniciar os seus projetos, pesquisa de campo, internet e visitas, que fazem parte da metodologia utilizada no desenvolvimento das ações do PIPAT.
Ao visitar os espaços, os estudantes tiveram como instrumento um questionário orientador durante o processo. Com o reconhecimento do território e o sentimento de pertencimento ao seu município os estudantes terão subsídios para seguir com as próximas etapas. Os estudantes da EJA terão que apresentar o projeto final e fazer uma exposição para as demais etapas. A cada etapa concluída, o estudante terá uma carga horária de 100 horas no currículo, totalizando 300 horas ao concluir a terceira etapa.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sedu
Mirela Marcarini / Geiza Ardiçon/ Soraia Camata