A internet virou uma ferramenta de debate e comunicação para os alunos da Escola Estadual Professora Hosana Salles, localizada em Cachoeiro de Itapemirim. Com o projeto “Tecnologia do conhecimento: integrando História e Informática”, os alunos descobriram que o computador é um grande aliado na aprendizagem e ganharam maior motivação nos estudos.

A professora de História Renata Araújo Machado explica que o projeto surgiu da necessidade de um uso mais eficiente da internet nas aulas. “Na maioria das vezes, eles só usavam a internet para fazer pesquisa e apenas copiavam o conteúdo, sem se aprofundar”. Por isso, a professora cadastrou alguns alunos em uma rede social que debate História, chamada Café História, para ver como eles iriam interagir.

A ideia deu certo e o resultado animou a professora, que decidiu cadastrar turmas inteiras na rede social, desde a 5ª série de Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio, incluindo os alunos da Educação para Jovens e Adultos (EJA). “O projeto está motivando e valorizando o trabalho do aluno, que se dedica mais e vê o estudo de História também como lazer, não só como obrigação”, destaca Renata. 

Na rede social Café História, os alunos postam textos produzidos em sala de aula, fotos relacionadas ao tema estudado e debatem o que estão aprendendo. “O legal é que, além de discutir a matéria com os colegas da escola, eles também debatem com alunos de outras escolas, professores e graduandos em História”, ressalta a professora Renata. “Sem contar que os alunos estão caprichando nos textos e trabalhos que produzem, preocupados em fazer o melhor para colocar no Café História”, lembra.

Para participar do Café História, cada aluno fez uma página pessoal dentro da rede, onde contam um pouco sobre eles e também fazem relatos sobre a visita à Exposição Internacional Einstein. Por meio desse perfil pessoal, eles fazem parte dos grupos de debate. Para acessar a rede, os alunos utilizam o laboratório de Informática da escola. “É uma oportunidade para que eles vejam diferentes opiniões sobre o que estudam”, frisa a professora. “Com isso, também promovemos a inclusão digital”, completa Renata.