10/05/2017 11h25

Alunos da Ufes são orientados sobre cuidados com agrotóxicos

Estudantes do 6º período do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Vitória, participaram nessa terça-feira (09) da palestra sobre os cuidados com agrotóxicos. O tema foi apresentado pelo chefe da Seção de Inspeção e Fiscalização Vegetal do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado (Idaf), Marcio Gama Costa.

O assunto foi abordado como parte da disciplina “Ecologia II”. Segundo Marcio Gama, o objetivo foi levar aos alunos um pouco mais de conhecimento sobre o funcionamento da cadeia de produção, do comércio e do uso dos agrotóxicos no Espírito Santo. “É importante que eles conheçam mais sobre a logística reversa das embalagens vazias e sua destinação final, bem como a importância da ação fiscalizatória do poder público.”

Foram abordados ainda aspectos relativos à rotina de registro federal dos agrotóxicos junto aos órgãos competentes (Ministério da Agricultura, Ibama e Anvisa) e os procedimentos para a obtenção do cadastro de comerciante e para a autorização e venda no Estado.

Monitoramento de Resíduos

Na ocasião, Marcio Gama também apresentou o Programa de Monitoramento de Resíduos coordenado pelo Idaf. “O programa permite a verificação, por meio de laboratório especializado, de quais princípios ativos estão sendo aplicados na lavoura e a quantidade remanescente no alimento. É importante destacar que esse é um instrumento de verificação da aplicação das boas práticas agrícolas, ou seja, a ocorrência de resultados insatisfatórios não indica risco à saúde humana dos eventuais consumidores”, explicou.

O Espírito Santo tem um diferencial por realizar as coletas diretamente nas propriedades rurais, permitindo a rastreabilidade dos produtos. No caso de resultados insatisfatórios, os produtores podem ser instruídos com relação à forma correta de utilização dos agrotóxicos ou mesmo quanto à real necessidade de uso.

Para Gama, a abordagem junto aos estudantes de Ciências Biológicas foi bastante produtiva. “Muitos ainda não conheciam a atuação do Idaf nesta área e as discussões foram muito proveitosas, conscientizando de que existe uma estrutura de amparo e uma rotina de vigilância com o propósito de orientar sobre o correto uso dos agrotóxicos em vista da garantia da saúde humana e do respeito aos recursos naturais”, concluiu.

 

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