29/07/2021 14h33

Apenados confeccionam camisas para expositores da Sabores da Terra

A Feira Sabores da Terra, promovida pela Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo do Estado (Aderes) de 29 de julho a 1° de agosto, na Praça do Papa, em Vitória, traz um importante aspecto social nesta edição.

Os expositores vestirão camisas produzidas por internos da Penitenciária Estadual de Vila Velha 1 (PEVV 1). A parceria entre a Aderes e a Secretaria da Justiça (Sejus) garantiu a confecção de 350 camisas para utilização neste evento.

Todas as peças foram feitas na fábrica do projeto Costurando o Futuro, desenvolvido dentro da PEVV1, no Complexo de Xuri, onde detentos fabricam uniformes e lençóis utilizados no sistema prisional do Estado.

O secretário de Estado da Justiça, Marcello Paiva de Mello, explicou que os internos foram responsáveis pela produção das camisas do Sabores da Terra, com corte, costura e serigrafia das peças. A Aderes forneceu a matéria-prima e custeou a mão de obra.

“Nós já tivemos uma parceria com a Aderes, fornecendo camisas para a ArteSanto no último ano. Essa nova demanda nos alegra por demonstrar o êxito do trabalho anterior, a qualidade do produto confeccionado no sistema prisional e por contribuir na qualificação dos internos. Eles saem do Costurando o Futuro preparados para atuar no mercado de trabalho e muitos, de fato, seguem atuando ou empreendendo nesse ramo”, disse.

Segundo o diretor técnico da Aderes, Hugo Tofoli, a parceria com a Sejus vai além do social, o objetivo é proporcionar aos apenados do Estado a possibilidade de quando estiverem em liberdade poderem empreender na área da confecção.   

“Já fizemos outros trabalhos com os apenados e o resultado foi excelente. Fizemos um novo pedido de 1.500 camisas que vão atender as feiras que acontecem no segundo semestre, inclusive a Sabores da Terra. O Sebrae se juntou a Aderes nessa parceria”, afirmou Hugo Tofoli.

 

Benefícios ao contratar mão de obra carcerária

O trabalho e a educação são os principais pilares do programa Responsabilidade Social e Ressocialização da Secretaria da Justiça (Sejus). A iniciativa oportuniza à pessoa privada de liberdade a reinserção social por meio do trabalho.

O secretário Marcello Paiva de Mello destacou que a parceria, feita com instituições públicas e privadas, gera postos de trabalho remunerado, contribuindo na ressocialização e qualificação da pessoa presa. Dentre as vantagens para a instituição parceira estão a isenção de encargos previdenciários e trabalhistas.

“Considerando a relevância desses projetos para a ressocialização dos internos, estamos investindo na expansão de estruturas para atividades laborais. Estamos projetando a construção de quatro galpões em unidades com a abertura de frentes de trabalho e qualificação profissional. A proposta é reunir nesses espaços fábricas de vassoura, costura, blocos para a construção civil, além de capacitações e demais atividades. Com a execução das obras, a estimativa é beneficiar, anualmente, cerca de 700 detentos em frentes de trabalho e qualificação profissional”, pontuou.

As empresas e instituições interessadas em contratar a mão de obra carcerária devem procurar a Subgerência de Trabalho do Preso da Sejus, onde receberão informações sobre documentação exigida, remuneração e benefícios.

 

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