Arquivo Itinerante faz atendimento em Pancas
A equipe do Arquivo Itinerante, do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo (APEES), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Cultura (Secult), realiza neste sábado (24) atendimento gratuito aos cidadãos do município de Pancas, sobre a origem das famílias da região, em parceria com a Associação Pomerana (APOP) do município.
O atendimento será no distrito de Laginha de Pancas, das 9 às 16 horas, durante a Pomerfest, que acontece desta sexta até domingo - dias 23, 24 e 25, com diversas atividades e eventos culturais que visam resgatar a cultura pomerana na região.
Através do Programa Arquivo Itinerante, o APEES fornecerá aos cidadãos as informações contidas na base de dados do Projeto Imigrantes Espírito Santo, onde estão catalogados mais de 50 mil imigrantes que entraram no Espírito Santo no período de 1812 a 1930.
Para a realização do projeto nos municípios do interior o APEES conta com o apoio de um veículo utilitário, no qual foi montado um escritório-móvel, com computador e impressora, onde os usuários podem solicitar o Registro de Entrada de Imigrante dos seus antepassados. O documento traz impresso os dados disponíveis já indexados pelo projeto.
Além de buscar as informações já catalogadas na base de dados do APEES, os familiares poderão fornecer cópias de documentos e fotografias dos imigrantes que serão inseridas no Projeto Imigrantes. Dessa forma, o projeto torna-se interativo e os usuários ajudam no processo de reconstrução da história dos seus antepassados, valorizando a história local e regional.
É a segunda vez que o Arquivo Itinerante atende a comunidade de Laginha. A primeira foi nos dias 22 e 23 de junho de 2007, por solicitação da prefeitura do município.
Castelo também irá receber o projeto pela segunda vez, durante a Festa da Società Italiana, nos próximos 7 e 8 de agosto.
História
A região do atual município de Pancas era totalmente inexplorada pelos homens brancos até 1918, quando então havia ali remanescentes dos últimos botocudos. Os primeiros colonizadores vieram de Minas Gerais. Pouco depois chegaram grupos de colonos, imigrantes e seus descendentes, provenientes das antigas zonas de colonização ao sul do Rio Doce: italianos, alemães, pomeranos.
Pancas é reconhecido pela sua impressionante formação rochosa que circunda a cidade com grandes pontões, perfazendo um belíssimo cenário natural. Encantou até mesmo o paisagista Burle Marx que, ao conhecê-la em 1973, assim a descreveu: “Fiquei deslumbrado com a morfologia: uma série de montanhas de forma cônica, rodeada num vale no fundo do qual o rio deslizava como uma serpente”.
Com a divulgação das belezas do Parque Nacional dos Pontões, o município passa por uma nova fase em sua história. Turistas de todo o País procuram a região para a prática do ecoturismo.
Informações à Imprensa
Assessoria do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo - APEES
Cilmar Franceschetto
Tel.: (027) 9941-5953