Banestes registra lucro líquido de R$ 71 milhões no 1º trimestre do ano
O Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes) divulgou publicamente, nesta quinta-feira (11), o resultado apurado relativo ao primeiro trimestre de 2023. Os dados conferem o lucro líquido do banco de R$ 71 milhões, decorrente, principalmente, de maiores receitas com títulos e valores mobiliários, do avanço das receitas de crédito, diante a expansão da carteira de crédito comercial; da branda recuperação das receitas com serviços e do forte resultado com operações de seguros.
As informações foram transmitidas pela diretoria da instituição financeira via YouTube, no canal oficial do Banestes www.youtube.com/@BanestesTV. Os dados completos podem ser consultados no site de Relações com Investidores, além das páginas da Comissão de Valores Mobiliários e da B3.
O Faturamento no primeiro trimestre atingiu R$ 1,4 bilhão, maior 24,3% em 12 meses e menor em 3,7% quando comparado ao último trimestre. “O resultado é reflexo, principalmente, da constante elevação da posição financeira em tesouraria, especialmente em títulos e valores mobiliários, da expansão da carteira de crédito, com fortes efeitos e impactos positivos do patamar da Selic, da volatilidade dos índices de preços e da inflação no período, da recuperação das receitas com serviços e do avanço consistente dos resultados da operação de seguros que, no primeiro trimestre, atingiu R$ 33 milhões, maior 48,3% contra o mesmo período de 2022 e 1,3% superior quando comparado ao quarto trimestre de 2022”, destacou o diretor de Relações com Investidores e de Finanças do Banestes, Silvio Grillo.
Quando comparado ao mesmo período de 2022 e ao trimestre anterior, o Lucro Líquido registrado representa recuo de 13,2% e de 1,2% respectivamente. A variação se deve, principalmente, ao custo com provisões para créditos de liquidação duvidosa, que alcançaram R$ 75 milhões no período (+72,8% em 12 meses e +72,8% em 3 meses).
Com isso, a Margem Financeira Líquida sofreu retração de 2,9% e o Resultado Operacional, seguindo o mesmo comportamento, recuou 17,3% na comparação com o mesmo trimestre de 2022, influenciados de forma direta pelos impactos da elevação do custo com risco de crédito. No entanto, o Banestes mantém-se resiliente e com boa capacidade de retenção de lucratividade, conforme demonstram os números gerais do resultado do trimestre.
O diretor-presidente do Banestes, José Amarildo Casagrande, ressaltou as diretrizes adotadas pelo banco na concessão de crédito e os investimentos recentes da instituição. “Estamos satisfeitos com o resultado trimestral, que é reflexo de uma gestão eficiente e da atuação constante para o aperfeiçoamento da nossa política de concessão de crédito, buscando o equilíbrio entre a ampliação do crédito e o controle da inadimplência, dentro dos parâmetros aceitáveis de tolerância ao risco. Além disso, estamos cumprindo nossas metas de investimentos em tecnologia e inovação esperados para o período. Teremos grandes novidades para anunciar no decorrer do ano, como a entrega de novas agências reformadas para os capixabas, a ampliação das carteiras de crédito específicas para o apoio às atividades produtivas e a expansão dos serviços digitais, que melhoraram a experiência e facilitam o dia a dia dos nossos clientes”, frisou.
Foi destinado aos acionistas, no primeiro trimestre, o valor de R$ 21 milhões a título de juros sobre capital próprio, o que representa a distribuição de 29,8% do lucro líquido acumulado. O desempenho do banco estadual se reflete, ainda, em ganhos para a sociedade capixaba. Sob a forma de dividendos e juros sobre capital próprio, foram destinados ao acionista controlador, o Estado do Espírito Santo, a quantia de R$ 19 milhões neste primeiro trimestre, valor este aplicado conforme as prioridades de investimentos definidas no orçamento estadual.
Outros destaques
A Carteira de Crédito Ampliada atingiu o montante de R$ 11,9 bilhões em março de 2023, maior 17,1% contra o mesmo período de 2022 e superior 0,8% sobre a posição de dezembro de 2022. A Carteira de Crédito Comercial alcançou R$ 8,3 bilhões, crescendo 24,9% em doze meses e 4,4% contra o trimestre anterior. A estratégia da Instituição prioriza carteiras com menor risco, utilizando adequada política de crédito.
O Patrimônio Líquido atingiu R$ 2,1 bilhões, crescimento de 5,8% contra o primeiro trimestre de 2022 e 1,8% em relação ao quarto trimestre de 2022. O Faturamento totalizou R$ 1,4 bilhão (+24,3% em 12 meses e -3,7% em 3 meses) nesse primeiro trimestre, em que, a Margem Financeira Líquida alcançou R$ 235 milhões, sendo 2,9% menor do que o mesmo trimestre de 2022 e queda de 12,8% quando comparado com o quarto trimestre de 2022.
As Receitas com Serviços, no primeiro trimestre, atingiram R$ 89 milhões, elevação de 1,0% contra o mesmo período de 2022 e -5,3% contra o quarto trimestre de 2022.
O saldo dos Recursos de Terceiros Captados e Administrados somou R$ 40,4 bilhões, praticamente estável (+0,1%) contra o primeiro trimestre de 2022 e pequena retração (-1,5%) contra a posição de dezembro de 2022. Já os Recursos Aplicados (Ativo Total) registraram R$ 37,2 bilhões, avanços de 2,0% e 1,0%, respectivamente nas mesmas bases comparativas; influenciado pela posição financeira de títulos e valores mobiliários na tesouraria e pelas operações de crédito.
O Resultado Operacional atingiu R$ 112 milhões, reduções de 17,3% em doze meses e 17,5% em três meses. Já no conceito recorrente, o Resultado Operacional atingiu R$ 96 milhões (-28,8% em 12 meses e -29,0% em 3 meses). No trimestre, o Índice de Eficiência Operacional foi de 49,9% e a Eficiência Operacional Ajustada ao Risco foi de 61,4%.
A Inadimplência (> 90 dias) da Carteira de Crédito Ampliada encerrou março de 2023 em 2,0%. A Inadimplência da Carteira de Crédito Comercial no período foi de 2,8%. As provisões para crédito geradas nos últimos doze meses representaram 1,7% do total da Carteira de Crédito Ampliada.
A Nota de Rating em escala nacional (moeda local) para risco de crédito medida pela Fitch Ratings manteve-se em AA-(bra), com perspectiva estável, refletindo a visão positiva da Fitch frente ao perfil financeiro do banco, sustentado pela estabilidade e força dos indicadores de rentabilidade, capitalização, captação e liquidez.
O Banestes mantém, atualmente, uma base de mais de 1,3 milhão de clientes (+0,3% em 12 meses), crescendo sua base, em doze meses, com pessoa física em 0,2% e com pessoa jurídica em 2,9%. Ao todo, o banco conta com 814 pontos de atendimento, compostos por 151 unidades de atendimento (entre agências e postos), 294 postos de atendimento eletrônico e 369 correspondentes Banesfácil.
Informações à Imprensa:
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Rafaella Rodrigues
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