Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza começa no dia 12 de abril
Entre os dias 12 de abril e 09 de julho acontece a 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, que tem por objetivo a redução de complicações, internações e mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza, na população-alvo para a vacinação.
Devido à concomitância das ações de vacinação de Influenza e de Covid-19, para este ano, o Ministério da Saúde orienta que o início da 23ª Campanha seja realizada com a primeira fase pelo público de crianças, gestantes, puérperas, povos indígenas e trabalhadores da saúde. Nos anos anteriores iniciavam pelo público idoso, por exemplo.
A medida vem, segundo a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis, Danielle Grillo, para priorizar a vacinação contra a Covid-19 dos idosos. “A vacinação contra influenza começará no mesmo período em que ainda estaremos imunizando o público idoso contra a Covid-19. Diante disso, a priorização desse grupo será pela vacina Covid, e mais à frente, na segunda fase da Influenza, iniciaremos a vacinação deste público”, explicou.
Entre os grupos prioritários estão: crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias); gestantes; puérperas; povos indígenas; trabalhadores da saúde; idosos com 60 anos e mais; professores das escolas públicas e privadas; pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; pessoas com deficiência permanente; forças de segurança e salvamento; forças armadas; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; e população privada de liberdade.
“É muito importante que todos os grupos prioritários sejam imunizados contra a Influenza, uma vez que são aqueles mais vulneráveis e que apresentam maior risco de agravamento pela doença. No Estado, a previsão é que 1.551.830 pessoas sejam imunizadas. E neste momento, com a pandemia de Covid-19, não sabemos ainda como vai se comportar a sazonalidade da Influenza, com chances de circulação concomitante dos dois vírus. Por isso, é muito importante termos essas medidas de prevenção”, disse a coordenadora.
Ainda de acordo com Danielle Grillo, a expectativa é de que a 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza seja realizada em três fases, de acordo com a organização dos públicos prioritários. As datas serão definidas pelo Ministério da Saúde.
Cuidados e orientações quanto às ações de vacinação
Seguindo o Informe Técnico da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza, produzido pelo Ministério da Saúde, o Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis, passará a orientar os municípios capixabas à adoção de medidas e ações, conforme as muitas utilizadas durante a vacinação contra a Covid-19, de forma a assegurar o melhor cuidado diante do momento pandêmico do país.
Medidas como distanciamento para se evitar aglomerações nos serviços de vacinação, a utilização constante de álcool 70 para higienização das mãos, o reforço de equipamentos de proteção individual aos trabalhadores da saúde da unidade são, segundo Danielle Grillo, essenciais.
“Vamos recomendar também que os municípios promovam ações como a ampliação dos pontos de atendimentos, com vacinações extramuros, domiciliar a idosos e pessoas com dificuldade de locomoção, horários estendidos, trabalho de equipes volantes, além do sistema de agendamento prévio para se evitar aglomerações”, afirmou.
Grupos Prioritários da Campanha de Vacinação contra a Influenza
A 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza será realizada em três fases, de acordo com a organização dos públicos prioritários. As datas serão definidas pelo Ministério da Saúde. O público-alvo representará, no Espírito Santo, 1.551.830 milhão de pessoas. A meta é vacinar pelo menos 90% dos grupos elegíveis.
- Primeira fase: crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias); gestantes; puérperas; povos indígenas; trabalhadores da saúde;
- Segunda fase: idosos com 60 anos e mais; professores das escolas públicas e privadas;
- Terceira fase: pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; pessoas com deficiência permanente; forças de segurança e salvamento; forças armadas; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; e população privada de liberdade.
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