27/07/2010 22h12 - Atualizado em 24/01/2019 12h06

Cana-de-açúcar para produção de etanol é tema de destaque no Congresso Latino-Americano de Engenharia Agrícola

Pesquisadores, técnicos, engenheiros, professores, entre outras pessoas ligadas à área da engenharia agrícola de vários Estados e também da América Latina, participaram da palestra “Bioetanol como fonte de energia no agronegócio”, na manhã desta terça-feira (27), durante o terceiro dia do IX Congresso Latino-Americano e do Caribe de Engenharia Agrícola (CLIA) e do XXXIX Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola (CONBEA), realizado no Centro de Convenções de Vitória.  O assunto teve como objetivo despertar a consciência dos congressistas quanto à produção da cana de açúcar no país, como forma de gerar renda e produzir etanol com qualidade no país.

A palestra foi ministrada por Luís Augusto Cortez, do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE). O evento, que teve início neste domingo (25) e prossegue até quinta-feira (29), é uma realização do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), em parceria com a Sociedade Brasileira de Engenharia Agrícola (SBEA), a Associação Latino-Americano e do Caribe de Engenharia Agrícola (ALIA) e a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

De acordo com Luís Augusto Cortez, o sistema de geração de energia elétrica com a biomassa possui várias vantagens, já que o mecanismo apresenta baixo custo, é renovável, permite o reaproveitamento de resíduos e é menos poluente que outras formas de energia.

Luís Augusto Cortez.

Segundo ele, os produtores de cana-de-açúcar de todo o Brasil já podem se preparar para os novos investimentos que irão acontecer no setor. “A engenharia agrícola entra, hoje, numa área tecnológica para produzir de forma sustentável”, afirma Cortez.

Para o especialista, é preciso desenvolver estratégias em longo prazo para que a pesquisa e o desenvolvimento da produção de etanol no Brasil sejam realizados. “A energia primária de açúcar é quase a mesma da produção de petróleo. Se usarmos o bagaço e a palha da cana de forma eficiente poderemos obter resultados ainda melhores. Esse desafio é uma grande oportunidade para o engenheiro agrícola”, ressalta.

Café

Nesta quarta-feira (28), o dia tem início com a apresentação do colombiano Gonzalo Roa, da Federación Nacional de Cafeteros de Colombia (Cenicafé), que falará sobre o Benefício Ecológico do Café, das 8h30 às 9h30.

Além disso, entre as 14 e 15 horas terá apresentação de palestras simultâneas com os temas, Tecnologia de quimigação, com Marcelo Bastos. Importância da mobilização social na conservação do solo e água em bacias hidrográficas, com Aliamar Comércio, do Incaper. Pagamento de serviços ambientais, com Fábio Ahnert, do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema). Desafios das construções rurais frente às mudanças climáticas globais, com Irenilza de Alencar Nääs, da Unip. Uso da refrigeração na pós colheita, com Lincoln Neves, da Unicamp. Mecanização agrícola em pequenas propriedades rurais, com Luis Márquez Delgado, da Universidad Politécnica de Madrid, Espanha.

 



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