21/08/2010 12h08 - Atualizado em 22/01/2019 14h33

Casa Abrigo Estadual firma convênio com a Sedu para projeto educacional

A Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) firmou convênio, esta semana, com a Secretaria de Estado da Educação (Sedu), visando ao atendimento pedagógico das mulheres da Casa Abrigo Estadual Maria Cândida Teixeira. É o projeto “Classe Abrigo Estadual”, que contempla a disponibilização de duas pedagogas por parte da Sedu para fazer o acompanhamento estudantil das abrigadas, e também de seus filhos.
 
“O acompanhamento escolar já vem sendo feito desde que a Casa foi criada, em 2006, mas agora estamos reestruturando com uma equipe mais completa. As pedagogas vêm para dar continuidade no estudo das crianças, ou seja, garantir a sequência do conteúdo de cada série no período do abrigo”, explica a assessora especial de Ações de Prevenção da Sesp, Tereza Sobral.
 
A Casa Abrigo tem capacidade para atender 60 pessoas, mas atualmente conta com cinco usuárias do serviço e 10 crianças. “De janeiro a agosto deste ano, passaram por aqui mais ou menos 40 mulheres. O número tem aumentado, e isso não é ruim. É sinônimo de que a informação está chegando e as mulheres estão tendo mais coragem de denunciar”, diz Tereza.
 
No local são oferecidos proteção, segurança, transporte seguro, bem como, assistência para o exercício da cidadania. As mulheres recebem atendimentos que favorecem o seu retorno ao convívio social, com uma perspectiva de melhora de sua capacidade de reconhecimento, evolução pessoal e resgate da autoestima.

Casa Abrigo

O projeto "Casa Abrigo Estadual Maria Cândida Teixeira” é desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Sesp. É um serviço de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica, que pouca gente conhece.
 
A Casa abriga as mulheres vítimas de violência física, sexual e/ou psicológica no âmbito doméstico, em risco iminente, junto com seus filhos (que devem ter até 12 anos de idade incompletos). O período de “internação” é de 90 dias, podendo ser prorrogado por mais 60 dias, caso a necessidade seja comprovada pelos profissionais que as acompanham.
 
Desde 2006, já foram atendidas aproximadamente 300 pessoas, entre mulheres e seus dependentes. A Casa Abrigo funciona em uma residência com endereço não revelado por motivo de segurança e é mantida pela própria Sesp, com o apoio de outros órgãos, como Hospital da Polícia Militar, Defensoria Pública, Corpo de Bombeiros, e as secretarias estaduais do Trabalho e Ação Social, de Justiça, Saúde e Educação.

Serviço  

Para ser atendida na Casa Abrigo, a mulher violentada deve registrar Boletim de Ocorrência (BO) nas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), da Polícia Civil, que irá encaminhar as vítimas para exame de corpo de delito no Departamento de Medicina Legal (DML).
 
As vítimas são encaminhadas pelos Centros de Referência de Atendimento à Mulher Vítima de Violência dos municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória e do interior do Espírito Santo, após o registro do BO.
 



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