18/02/2022 16h44

Central Estadual de Transplantes faz captação de órgãos no Hospital Dr. Jayme

A Central Estadual de Transplantes do Espírito Santo (CET-ES) realizou, nessa quarta-feira (16), mais uma captação de órgãos no Estado.  A cirurgia foi realizada, no Centro Cirúrgico do Hospital Jayme Santos Neves, na Serra. Dois rins foram doados para moradores do Espírito Santo. A entrevista familiar para doação foi o ponto principal para a doação, que resulta na diminuição da fila de espera por um órgão.

“Entendemos, antes de tudo, que na nossa frente existe uma família enlutada. Pessoas que acabaram de receber uma das notícias mais tristes da vida, a perda de um ente querido. Nosso papel ali é confortar e explicar, da forma mais clara e didática possível, a importância da doação e a forma como é feita”, disse Viviani Oliva, enfermeira responsável pela Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do Hospital Dr. Jayme.

O processo de doação segue um fluxo muito bem definido no Hospital Dr. Jayme. Durante a internação, os familiares têm acesso todos os dias às equipes médicas para informações e esclarecimentos sobre doença, prognóstico e tudo mais relacionado ao paciente. Quando há suspeita de morte encefálica, como foi o caso desse paciente, os familiares também são avisados e acompanham todo o processo de abertura e fechamento do protocolo de morte encefálica.

“A família é envolvida em todo processo de internação. É muito importante que ela acompanhe e tenha confiança na equipe. Ela precisa ver e compreender que todos os esforços para salvar a vida do paciente foram realizados, após essa certeza, ela tem a tranquilidade para dizer o ‘sim’ na entrevista familiar para doação”, completou a enfermeira da CIHDOTT, Viviani Oliva.

Outro ponto importante é o acompanhamento psicológico. A psicóloga da CIHDOTT do Hospital Dr. Jayme, Simone Eutrópio, explica que as famílias recebem o apoio e são acompanhadas durante toda internação do paciente.

“A Psicologia busca entender, apoiar e fazer com que as pessoas se expressem. Busquem demonstrar, falar e conviver com os sentimentos, consigam ressignificar o momento. Nesse período difícil, o suporte da Psicologia é fundamental”, informou Simone Eutrópio.

“Em meio a dor e ao luto, agradecemos em nome dos pacientes que aguardam na fila por um transplante”, frisou Viviane Oliva.

 

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