19/07/2010 15h00 - Atualizado em 24/01/2019 13h03

Cesan orienta bares e restaurantes de Guarapari sobre destinação do óleo de cozinha

A Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), em parceria co m a Secretaria de Meio Ambiente de Guarapari, realiza, a partir desta segunda-feira (19), abordagem em bares e restaurantes do Centro e da Praia do Morro. A ação faz parte do Projeto Gordura Zero, da Cesan. A abordagem acontece durante todo o dia e deve terminar na quarta-feira (21).

O projeto tem como objetivo diminuir o lançamento do óleo de cozinha nas redes coletoras, evitando entupimentos e vazamentos de esgoto nas ruas, além de contribuir para maior eficiência do tratamento e preservação do meio ambiente. As abordagens também têm caráter educativo, pois incentivam a reciclagem do óleo de cozinha.

O sistema de esgotamento sanitário foi criado para coletar o material orgânico proveniente dos imóveis. No entanto, é muito comum o descarte de óleo de cozinha proveniente de frituras na rede coletora de esgoto. Por essa razão, a Cesan realiza um trabalho de conscientização através do Projeto Gordura Zero.

O trabalho consiste em abordar os responsáveis pelos estabelecimentos e distribuir folders do projeto contendo informações sobre a importância da caixa de gordura e da destinação adequada do óleo de cozinha usado. Os técnicos também se disponibilizam a dar palestras sobre o tema para os estabelecimentos. Em Guarapari, a Cesan atua em conjunto com o Projeto de Reciclagem de Óleo de Fritura, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
 
O Regulamento dos Serviços Públicos de Água e de Esgotos da Cesan diz, em seu artigo 49, inciso IV, que não é permitido lançamento nos sistemas públicos de esgotamento sanitário de despejos que acarretem obstruções na rede. Nesse sentido, a caixa de gordura é parte importante das instalações hidrossanitárias dos imóveis, porque retém a gordura e evita que se solidifique dentro das tubulações, causando entupimento. A caixa de gordura também reduz o odor presente no esgoto, além de evitar vazamentos na rede pública. Tanto a gordura que é recolhida na cozinha quanto na caixa não devem ser lançadas na rede pública de esgoto.

Com o descarte do óleo de cozinha na rede de esgoto, o óleo, que é sintético, entope os tubos criando uma crosta. Essa crosta obstrui a tubulação e entope pias e canos, gerando problemas no funcionamento da rede de esgoto. O resultado do descarte incorreto é a contaminação do meio ambiente, pois todo o resíduo vai parar em lagoas, praias e no solo.

A Cesan e a Secretaria de Meio Ambiente de Guarapari começaram a parceria em janeiro deste ano, envolvendo quiosques e condomínios residenciais. Os técnicos visitaram 97 quiosques da Praia do Morro, Setiba, da Cerca e das praias do Centro, orientando os donos dos estabelecimentos sobre a destinação correta do óleo de cozinha usado.
 
Os técnicos da Cesan e da Secretaria de Meio Ambiente também visitaram 208 condomínios residenciais do bairro Praia do Morro, para orientar os moradores sobre o descarte correto do óleo usado. Os condomínios interessados em participar receberam garrafas serigrafadas de 1 litro para cada apartamento efetivamente ocupado e bombona de 20 litros para o condomínio, desde que haja interesse por parte dos moradores. Até o momento, foram entregues cerca de 450 garrafas e 45 bombonas.

Almir Casagrande / Cesan

O lançamento indevido de gordura na rede de esgoto prejudica o funionamento do sistema e causa entupimentos.

Reciclagem

A reciclagem é uma opção para descartar o óleo de cozinha. Os resíduos gordurosos de cozinhas industriais e domésticas podem ser vendidos para indústrias de reciclagem, onde serão transformados em biodiesel, sabão e outros produtos. Além de gerar renda, a reciclagem dos resíduos gordurosos evita o entupimento das redes internas de esgoto dos imóveis, do sistema público de coleta e reduz a poluição do meio ambiente.

O óleo usado deve ser armazenado em recipientes como garrafas PET, latas ou tonéis retornáveis. No caso da caixa de gordura, os resíduos devem ser acondicionados em sacolas plásticas. Depois de serem devidamente acondicionados, os resíduos podem ser comercializados ou doados para reciclagem ou destinados para aterros sanitários.

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