Conselho discute tratamento para dependentes químicos
Os membros do Conselho Estadual Sobre Drogas (COESAD) reuniram-se na última terça-feira, com o vice-governador César Colnago. Na oportunidade foi apresentado o projeto de reestruturação da Rede de Atenção Psicossocial, a RAPS. O projeto propõe soluções para diminuir os elevados gastos com judicialização em internações por álcool e outras drogas, por meio de um diagnóstico técnico adequado. Hoje o custo anual com internações chega a R$ 30 milhões.
Dados da Coordenação Estadual Sobre Drogas (CESD) indicam que 80% das demandas na Defensoria Pública conseguem ser encaminhadas para tratamento adequado sem a necessidade de internação.
De acordo com o vice-governador, que também preside o COESAD, “dar suporte a esta questão envolve muitas áreas, numa solução integrada. Daí a importância de convocar todos os representantes – saúde, assistência social, educação, justiça, segurança e sociedade civil – para pactuar coletivamente formas de integrar e fortalecer todas as ações e pontos da rede”.
É fundamental que as referências e vínculos sociais do indivíduo que faz o tratamento sejam reforçados e valorizados em seu município de origem.
Em função disso a proposta é estabelecer fluxos, encaminhamentos e redirecionamento desses recursos hoje utilizados apenas nessa modalidade de internação para que haja uma destinação para outras formas de tratamento mais adequadas e com resultados positivos. “Temos que buscar propostas terapêuticas individualizadas para cada indivíduo na sua relação com a droga, como também, oferecer atendimento de apoio aos familiares”, explica Gilson Giubert Filho, coordenador da CESD.
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Karyna Amorim