Conselhos DRS elegem ações prioritárias para as microrregiões capixabas
O Projeto Desenvolvimento Regional Sustentável do Espírito Santo (DRS-ES) chegou à etapa final da construção do Plano de Ação. Entre os dias 7 e 14 de dezembro, os Conselhos DRS das nove microrregiões envolvidas no projeto se reuniram para escolher, em votação direta, as ações prioritárias que farão parte do Plano.
Ao todo, 519 demandas foram recebidas na fase inicial. Elas passaram pelas etapas de sistematização, análise e hierarquização para, enfim, serem eleitas pelos 22 membros de cada Conselho DRS, definindo-se, assim, as ações a serem priorizadas em seus respectivos eixos temáticos: Ambiental, Econômico, Territorial, Social e Gestão Pública.
A coordenadora geral do Projeto DRS e diretora de Estudos e Pesquisas do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Latussa Laranja, destacou que a etapa foi fundamental para definir os rumos a serem tomados frente aos principais desafios e potencialidades de cada uma das microrregiões que fazem parte do DRS.
“Foram priorizadas as demandas para cada eixo temático proposto pelo Projeto DRS, sendo cinco para cada microrregião. Do total de 519 propostas, chegamos ao número de 166 demandas prioritárias após a utilização de métodos de corte. Seguimos a visão do projeto, que prevê que cada proposta seja ‘forte, integrada, economicamente diversificada e com equilíbrio social’. Ao todo, 45 ações para o Estado foram priorizadas pelos Conselhos, concluindo-se, assim, o Plano de Ação DRS”, explicou a coordenadora.
“É importante frisar que o Plano de Ação do DRS é um valioso instrumento de planejamento e gestão, que contém programas, ações, metas e responsáveis pela execução. Esse trabalho será monitorado pelos conselhos regionais, permitindo ainda estabelecer uma agenda contínua para a qualificação das discussões intersetoriais, com foco na sustentabilidade e na prosperidade para todo o Espírito Santo”, pontuou Latussa Laranja.
O subsecretário de Estado de Integração e Desenvolvimento Regional, Paulo Menegueli, ressaltou que o trabalho foi realizado com empenho e foco no desenvolvimento regional capixaba.
"Estou muito feliz com tudo o que aconteceu neste período porque foi uma construção feita em conjunto com todos os integrantes dos conselhos (associações, representantes de entidades, de segmentos) de maneira democrática. Isso faz com que a gente possa promover o desenvolvimento regional a partir da vocação de cada região, de cada município. Esse foi um pedido do nosso governador do Estado, Renato Casagrande para reduzir as desigualdades regionais, então organizamos este trabalho a partir das demandas de quem mora na localidade, de quem investe na região e por fim, com base na real necessidade. Quero agradecer aos prefeitos, as federações, demais integrantes dos conselhos regionais, além de secretários de estado e do Instituto Jones Santos Neves que nos ajudaram a identificar as prioridades", disse Menegueli.
Os Conselhos DRS reúnem representantes de diversos setores nas esferas pública, acadêmica, empresarial e também da sociedade civil organizada de cada microrregião envolvida. Não faz parte a região Metropolitana da Grande Vitória, pois já conta com um Conselho Metropolitano de Desenvolvimento e o um plano instituído, conforme a Lei Complementar Estadual nº 872/2017.
O Projeto DRS segue agora para finalização e posterior publicação, com a entrega produto final, que traz os principais pontos dos diagnósticos e a descrição das ações prioritárias do Plano de Ação, com as diretrizes voltadas para cada macrodemanda e os agentes promotores para o seu desenvolvimento. A previsão é de que no mês de fevereiro 2022 o documento já esteja disponível para acesso.
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