‘Desafios e Perspectivas das Comunidades Quilombolas na atual conjuntura’ é tema de palestra
Nessa segunda-feira (30), último dia de programação do Novembro Negro, a Secretaria de Direitos Humanos (SEDH) realizou a live “Desafios e Perspectivas das Comunidades Quilombolas na atual conjuntura”, promovida pela Gerência de Promoção da Igualdade Racial (Gepir). O convidado para falar sobre o tema foi o professor Erivaldo Oliveira, ex-presidente da Fundação Cultural Palmares e atual presidente do Instituto Gestão da Administração Pública.
O professor fez um resgate histórico sobre os quilombos, desde a época em que as pessoas negras foram trazidas para o Brasil para serem escravas até os dias de hoje.
“Hoje, um dos principais problemas é a luta das comunidades quilombolas pelos seus territórios, que têm sofrido ameaças reais. Essas terras pertencem aos quilombolas há muitos anos. O que precisamos entender é que nós, negros e negras, não ajudamos a construir o Brasil, nós construímos o Brasil. Precisamos mudar isso em nossas falas”, destacou.
Erivaldo Oliveira também abordou que é preciso recontar a história do Brasil, pois muitos momentos de luta das pessoas negras não são abordados nas escolas. Em sua fala, ele também agradeceu a oportunidade dada pela SEDH para debater o tema.
“Fiquei muito feliz com o convite. O Espírito Santo tem essa capacidade de proporcionar bons debates e digo isso por todas as vezes que visitei o Estado. Estou muito orgulhoso em poder debater o tema a convite da Secretaria de Direitos Humanos do Governo do Estado e dizer que a Gerência de Políticas de Promoção da Igualdade Racial faz um trabalho maravilhoso que eu acompanho e sabia que não seria diferente agora nesta pandemia”, disse Erivaldo Oliveira.
Quem mediou a palestra foi a gerente de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da SEDH, Edineia Conceição de Oliveira.
“O professor Erivaldo trouxe uma reflexão muito forte sobre a importância da resistência das Comunidades Quilombolas nos dias de hoje, em tempos de desmonte das políticas públicas para a sociedade e para as comunidades tradicionais, em especial. Ele também apontou a responsabilidade da gestão nesse processo de resistência, por meio das políticas públicas que garantam os direitos desses grupos. Foi um momento de rico aprendizado”, definiu Edineia Oliveira.
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