Dia da Mulher: Elas perderam o medo e venceram o tabu de viajar sozinha
Uma mochila nas costas é a única companhia. A próxima parada é para o lugar que sempre quis conhecer. E vai, com medo ou não, mas vai para o destino que planejou. É assim que as servidoras da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Nathália Borba e Daniele Stange, fizeram e pretendem continuar fazendo. Descobriram que viajar sozinha não é tabu.
“Eu sempre gostei de viajar e ia com companhia. Mas calhou de estar em férias e querer muito ir a um lugar e não tinha ninguém disponível. Fiquei com medo de dar tudo errado, mas eu fui. E foi incrível. Você se organiza e se conhece ainda mais nesse processo. E parece que ficar só com você mesmo vai ser desafiante, mas não é. Você descobre que a sua companhia é gostosa, que te diverte e que não é solitária”, conta Nathália, referência técnica de Saúde Mental da Sesa, ao lembrar-se da primeira viagem que fez sozinha para Chapada Diamantina, na Bahia.
Nathália quer que essa experiência vire um hábito. E tem virado. Em 2017, a pesquisa “Sondagem do Consumidor – intenção de viagem”, divulgada pelo Ministério do Turismo, apontou que 17,8% das mulheres brasileiras desejam viajar sozinhas – índice maior que a intenção entre os homens (11,8%). Segundo a pesquisa, a principal motivação é o desejo de viver novas aventuras, independentemente de ter ou não uma companhia.
Aventura que a terapeuta ocupacional e referência técnica do Núcleo de Apoio à Saúde da Família, Daniele Stange, buscava e encontrou ao conhecer a cidade de Nobres, em Mato Grosso. “Aluguei um carro em Cuiabá e fui sozinha. Bateu o receio de que talvez pudesse acontecer algo ruim na estrada, mas foi tranquilo. Voltei cheia de amigos, inclusive com as pessoas me convidando para voltar”, relata.
Durante um dos passeios, Daniele lembra que acabou chamando atenção por estar sozinha. “Uma idosa da família que estava nesse grupo de turistas ficava me perguntando: ‘Mas você está sozinha? De tudo? Não tem ninguém que você conheça no outro grupo?’”. A experiência, entretanto, foi tão proveitosa que a organização para a próxima viagem já está a pleno vapor: “Em outubro eu entro em férias e estou fechando a minha viagem sozinha. Vou para Fernando de Noronha, que é o meu sonho”, revela.
As duas servidoras deixam um conselho a você, mulher, nesse dia 8 de março: viaje sozinha! “O medo não vai passar e ele acaba sendo uma companhia que ajuda a se conhecer. E as mulheres têm muito mais força do que imaginam”, diz Nathália. “Viajando sozinha a gente se dá conta do tamanho dessa força”, acrescenta Daniele.
Planejamento e organização
“A vida requer prioridades e saber elencar o que se quer”, garante Nathália. E as prioridades para as colegas de trabalho que amam viajar são: organização e planejamento.
“É necessário abrir mão de algo para economizar e fazer escolhas durante a viagem”, explica Daniele, que dá dicas: hospedar-se em hostel sai mais em conta do que em um hotel, comprar passagens com antecedência e prever os custos no local a ser visitado.
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