Os agentes de polícia são servidores públicos que integram uma das nove categorias da Polícia Civil (PCES). Entre as funções atribuídas ao agente estão efetuar prisões, buscas, investigações, acompanhar em diligência o delegado de polícia, participar de operações policiais, atender ocorrências, além de desempenhar as responsabilidades administrativas e outras tarefas ou missões afins que lhe forem determinadas. Nesta quarta-feira (14), é comemorado o dia do Agente de Polícia no Espírito Santo.

O delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, parabeniza a categoria pelo seu dia e destaca a importância da atuação dos agentes de polícia nas atividades desempenhadas pela PCES. “Essa categoria tem papel fundamental nas ações que realizamos diariamente no Espírito Santo atuando nas investigações e nas elucidações dos crimes, nas operações policiais, bem como nas atividades administrativas que alguns agentes também desempenham”, ressaltou.

Graduado em Direito pela Faculdades Integradas de Aracruz (FAACZ) e técnico em contabilidade, Paulo Andrade Pignaton, trabalha há mais de 29 anos na PCES. Atualmente, ele é o presidente da Associação dos Agentes de Polícia do Espírito Santo (Agenpol). Pignaton conta que tem muito orgulho da categoria. “Eu amo a minha profissão e a minha categoria. Desempenho com o maior orgulho. A minha relação com a segurança pública está no sangue, por vocação e não opção. Meu pai é delegado aposentado da Polícia Civil, a minha mãe é agente de polícia e meu irmão é policial penal da Secretaria de Estado da Justiça”, disse.

Ainda de acordo com Pignaton, o agente de polícia é peça fundamental nas investigações para as resoluções de diversos delitos. “Juntamente com os demais cargos da PCES, somos os primeiros garantidores dos Direitos Fundamentais expressos na Constituição Federal”, destacou Pignaton.

Antes de ser policial, Paulo Pignaton trabalhou em uma usina de ferro gusa como balanceiro industrial e em um laboratório. Ao longo dos 29 anos de trabalho como policial, Paulo Andrade Pignaton atuou em várias unidades do Estado como: no antigo DPJ de Cariacica, nas Delegacias de Polícia (DP’s) de Santa Teresa, Fundão, Ibiraçu e João Neiva, além de Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e Delegacia Especializada de Proteção à Criança, ao Adolescente e ao Idoso de Aracruz, onde está lotado atualmente. “Além de presidente da Agenpol, sou diretor do Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol) e diretor da Federação dos Interestadual dos policiais civis do Sudeste (Feipol) ”, afirmou.

Paulo Pignaton se orgulha, em especial, de um trabalho realizado enquanto estava em um plantão. “Estava trabalhando e tivemos uma tentativa de resgate de presos na unidade. Após uma intensa troca de tiros com os suspeitos vestidos de policiais militares e civis, conseguimos evitar que o plano desses criminosos desse certo”, lembrou.

Segundo Pingnaton, para ser um bom agente de polícia, o primeiro passo é ter vontade de vencer. “Além disso, é necessária muita disposição para enfrentar a criminalidade no dia a dia com inteligência e foco no trabalho”.

Para o agente, os futuros profissionais dessa categoria não devem perder a esperança de dias melhores. “Desejo que os agentes e futuros agentes se dediquem ao máximo e façam cada um a sua parte sempre com respeito ao próximo, honestidade e confiança. Tenho amor ao meu cargo”, pontuou.

Texto: Fernanda Pontes

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