Dia Nacional da Mata Atlântica: Espírito Santo registra diminuição de quase 33% no número de desmatamento ilegal
A fundação SOS Mata Atlântica, acaba de divulgar o Atlas da Mata Atlântica e SAD Mata Atlântica, produzido em conjunto com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que indica a diminuição de 32,7% no número de desmatamento ilegal no Espírito Santo. Os dados são referentes ao ano de 2023, comparado com o ano anterior.
No Estado, o Órgão responsável por executar a defesa florestal da Mata Atlântica capixaba é o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf). Para o diretor geral do Idaf, Leonardo Monteiro, a queda no número de desmatamento ilegal é o resultado de um trabalho diário, que ganhou reforço nos últimos dois anos, com uso de 65 drones, sistemas que utilizam imagens de satélites e veículos automotivos mais apropriados para chegar em lugares remotos.
“Ações como essas são eficazes para coibir o desmatamento, pois o infrator agora sabe que mesmo se desmatar ilegalmente em áreas de difícil acesso, será identificado rapidamente. Quem comete crime ambiental no Espírito Santo é penalizado na esfera administrativa com o pagamento de multas, embargo da área e obrigação de recuperar o dano ambiental. É compromisso do Idaf fazer valer o seu preceito constitucional de defesa da Mata Atlântica capixaba”, explica Monteiro.
Fiscalização em 2023
Além do trabalho diário realizado pelo Idaf de norte a sul do Estado, em 2023, foram realizadas várias operações conjuntas com o Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA), o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), o Ministério Público do Espírito Santo (MPES), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e mais o apoio de uma aeronave do Núcleo de Operações e Transportes Aéreos da Casa Militar do Espírito Santo (Notaer), a fim de identificar novas áreas de crimes ambientais de forma geral nos municípios da região serrana e centro-serrana do Estado, penalizar os infratores, exigir recuperação da área degradada e coibir o desmatamento ilegal na região.
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