Depois de conquistar o título do Circuito Caixa, Drielly Daltoé não para de acumular conquistas em 2010. Desta vez, a capixaba foi convocada pela Seleção Brasileira e vai representar a ginástica rítmica do Espírito Santo em seu primeiro Mundial. A competição será disputada na Rússia, de 21 a 26 de setembro, mas a ginasta embarcou nesta quarta-feira (25) para um período de três semanas de treinamentos em solo russo.

O bom desempenho de Drielly vem rendendo novas experiências à jovem de 17 anos. O anúncio oficial de sua convocação fez a ginasta dividir seu treinamento com o assédio da imprensa que esteve na sede da Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (Sesport), na tarde desta terça-feira (24) para saber os detalhes do torneio e como andam os treinamentos.

Ao falar sobre o período de treinamento que fará antes do Mundial, Daltoé diz se sentir privilegiada pela oportunidade de treinar, em uma das principais escolas da Ginástica Rítmica internacional. Além disso, ela falou sobre a sua expectativa na Europa.

“É um privilégio pra mim, passar esse tempo lá (na Rússia), vai ser muito bom. Vamos treinar com uma técnica russa, em um grande centro de treinamento da Europa, o maior do país. Espero pegar muita experiência e vou prestar atenção em cada exercício para evoluir”, contou a capixaba.

Na Rússia, no entanto, ela não será a única capixaba nos tablados europeus. Ana Paula Ribeiro também foi convocada para o torneio internacional. Porém, ao contrário de Drielly – que compete na categoria individual –, a experiente ginasta competirá pelo conjunto brasileiro.

Daltoé competirá em apenas dois aparelhos: a corda e o arco. Como se trata de seu primeiro Mundial, a ginasta quer deixar uma boa impressão aos árbitros internacionais. Com apenas 17 anos, ela já se faz presente na seleção desde janeiro e na véspera de disputar um dos principais torneios da ginástica, ela credita seus bons resultados a seu esforço pessoal.

“Vou competir em dois aparelhos, então pra mim é muito importante chegar lá e fazer bonito para impressionar os árbitros e deixar uma boa impressão. O nível da categoria adulta no Brasil tem crescido muito e tem sido cada vez mais difícil estar na seleção. Mas eu treino há nove anos para chegar à seleção e devo meus resultados a isso: muito treino”.