25/02/2022 16h18

Educação sanitária: como isso impacta no alimento que chega à mesa?

O médico-veterinário do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) Guilhermo Modenese Recla, que atua na Gerência de Educação Sanitária e Ambiental (Geduc), participou, nessa quinta-feira (24), de live sobre educação sanitária, pelo canal da AgroRita, no YouTube. O encontro contou também com apresentação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged/MA).

Guilhermo Recla explicou a importância de considerar a saúde única como base para a educação sanitária. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), a cada ano surgem cinco novas doenças em humanos no mundo, sendo que 60% delas são de origem animal. Além disso, 20% das perdas na produção animal mundial são causadas por doenças globais. “Com esses dados, precisamos, cada vez mais, mostrar aos produtores rurais que somos aliados, buscando garantir a sanidade dos animais e, por consequência, a segurança dos alimentos que chegam às nossas mesas. Nesse processo, não tenho dúvidas de que o trabalho de educação sanitária é uma ferramenta indispensável, facilitando o acesso das informações e buscando fomentar uma mudança de ação, que vá ao encontro dos aspectos legais”, pontuou Recla. Ele apresentou, ainda, os projetos desenvolvidos pela Geduc, como o “Idaf na Escola”, “Live Idaf”, “Educação Itinerante” e os planos de comunicação e educação.

Na ocasião, a auditora fiscal federal agropecuária Juliana Moreira, da Superintendência Federal de Agricultura Pecuária e Abastecimento de São Paulo (SFA/SP), apresentou o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Comissão de Educação Sanitária, que existe desde 2010. “Atualmente, mais de vinte instituições compõem a comissão, que tem como missão a articulação interinstitucional para incentivar e fomentar estratégias, visando à promoção de saúde única no setor agropecuário”, explicou Juliana.

O médico-veterinário João Batista da Silva Filho, coordenador de Educação Sanitária e Comunicação da Aged/MA, explicou que a defesa agropecuária tem três pilares: a ciência, a força e a beleza. “Precisamos ter o conhecimento, o amparo da lei, mas, por meio da comunicação e educação, precisamos tornar esses dados acessíveis. O Maranhão tem uma particularidade de abrigar uma das maiores diversidades de biomas dentro do mesmo estado, o que implica a necessidade de fazer diagnósticos educativos específicos”, disse.

“É um desafio, mas temos buscado parcerias, que têm sido fundamentais, como a Universidade Estadual do Maranhão, a Federação dos Trabalhadores Rurais e o Banco do Nordeste, por exemplo, além de, sempre que necessário, revermos os métodos que estão sendo utilizados, a fim de aprimorar os processos”, acrescentou o médico-veterinário da Aged/MA.

De acordo com a responsável pelo canal, Rita de Cássia Cunha, é importante que todos os estados tenham em mente a importância da educação sanitária, como forma de ampliar o contato com a sociedade e promover mudanças de atitudes nas questões sanitárias. “A adoção dos procedimentos corretos contribui, dentre outras coisas, que possam ser ofertados alimentos de origem animal com a devida segurança sanitária, sem oferecer riscos à população”.

Para assistir à live, clique aqui: https://youtu.be/XrTMLEK-CAM.

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