Escola faz reflexão sobre confronto bélico durante aulas de Química
Alunos do Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos (CEEJA) Pedro Antônio Vitali, em Colatina, desenvolveram, durante o mês de abril, um projeto denominado “A Química da Guerra”, em que foram estabelecidas relações entre os conteúdos de Química desenvolvidos em sala de aula e as principais substâncias envolvidas em região de conflito, sendo muitas dessas substâncias presentes em nosso cotidiano. A ação foi coordenada pelos professores Roldenir de Oliveria e Lorena Coelho Benevides.
Foram realizadas quatro fases de abordagem. A primeira, denominada “A Ameaça Nuclear”, relacionou os elementos Urânio, Plutônio e Hidrogênio às armas nucleares, citadas frequentemente em conjecturas sobre uma possível 3ª Guerra Mundial e seus efeitos catastróficos, por meio da exposição da maquete de um míssil, um cogumelo nuclear e vídeos de explosões nucleares e estruturas das bombas.
A segunda, denominada “Armas Químicas”, relacionou os elementos nitrogênio, fósforo, enxofre e cloro aos gases tóxicos, geralmente utilizados em ações terroristas e extermínio de populações, por meio de painéis com cartazes e maquetes de estruturas moleculares suspensas.
A terceira, denominada “Substâncias em Evidência”, relacionou os fertilizantes químicos e os combustíveis fósseis aos seus elementos constituintes básicos: o potássio, o carbono e o hidrogênio, utilizando os mesmos recursos de painéis e maquetes moleculares suspensas, contando com a colaboração artística da professora Dwane Cecília Damas.
A quarta e última etapa foi o evento, que contou com representantes de toda a comunidade escolar, em que foi feita uma síntese de todo o trabalho e uma reflexão sobre os caminhos racionais alternativos ao confronto bélico. No encerramento, o professor Roldenir de Oliveira cantou a música “Por um mundo bem melhor” (We Are The World), acompanhado pelos demais participantes.
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Assessoria de Comunicação da Sedu
Mirela Marcarini / Geiza Ardiçon/ Soraia Camata