14/10/2010 21h32 - Atualizado em 21/01/2019 12h24

Escola Sizenando Pechincha realiza projeto ‘Entre a Letra e a Lua’ no Dia “L” da Leitura

A Escola Estadual Sizenando Pechincha, em Barcelona, no município da Serra, realizou na manhã desta quinta-feira (14) o projeto “Entre a Letra e a Lua”, instalação poética relacionada ao Dia “L” da Leitura, um movimento de incentivo à leitura em toda a rede estadual de ensino. A escola programou várias atividades relacionadas à Semana Nacional da Leitura, que vai até a sexta (15).

O projeto teve quatro etapas e foi desenvolvido durante três semanas. A partir da leitura de pequenos contos da literatura brasileira, incluindo a produção capixaba, e internacional, os alunos produziram textos e desenhos relacionados ao tema da leitura, que  abordaram a natureza, o lixo, o tempo, um sorriso, um olhar, livros e flores entre outros.

O professor de Língua Portuguesa, Ériton Bernardes Berçaco, trabalhou primeiro os contos menores com o intuito de desenvolver o hábito da leitura para os textos maiores. Ele ressalta alguns autores trabalhados: Elisa Lucinda, Waldo Motta, Sérgio Blank, Oscar Gama Filho, Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa e o francês Charles Baudelaire.

O tema do projeto “Entre a Letra e a Lua” significa o mundo dos sonhos que precisa ser descoberto. Além dos poemas que formaram os varais que enfeitaram a escola, os alunos confeccionaram um símbolo, dando a ideia de uma ‘árvore’. Nela foram pendurados diversos poemas, que seriam os frutos da criação poética.

Para o turno vespertino, a escola preparou uma sala ambientada e dedicada à leitura. O piso foi forrado para que os livros utilizados pelos alunos ficassem espalhados. A sala tem uma regra: o aluno não pode se comunicar com ninguém da sala e apenas transcrever o aprendizado alcançado por meio da leitura das obras literárias em painéis presos na parede da sala.

Segundo o professor Ériton, a ideia foi criar um ambiente especial para que o aluno se sinta bem na leitura e saiba lidar com alguns sentidos como o som, visão, olfato e o tato.

A aluna Meyriane Berger Roots, do 3º ano matutino, afirma que o projeto é um estímulo ao hábito da leitura. Para o professor de Educação Física, Vagner Lourenção, os projetos realizados na escola são bem relevantes para o desenvolvimento intelectual do aluno, o que propicia um resgate cultural e cognitivo.  
 



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Texto: Andressa Rocon
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