15/12/2016 17h40

Escola Viva: atividades práticas fazem parte da rotina escolar

Estimulando a criatividade e a autoestima dos estudantes, no Centro Estadual de Ensino Fundamental e Médio em Tempo Integral Francisco Coelho Ávila Júnior (Escola Viva), localizado em Cachoeiro de Itapemirim, foram desenvolvidos diversos projetos, entre eles o “Patrimônio Cultural Capixaba”.

Dentre as atividades os estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental aprenderam sobre os patrimônios culturais por meio de estudos e pinturas de quadros consagrados no meio artístico.

Foi proposto aos estudantes que realizassem uma releitura de alguma pintura clássica, inserindo nela um patrimônio cultural do Estado. Essa ação teria que ser baseada no trabalho realizado pelo engenheiro capixaba Jorge Penedo, que pintou o patrimônio capixaba do Pico do Itabira, em Cachoeiro, no quadro “Noite Estrelada”, do pintor Van Gogh.  “O resultado foi surpreendente, o amor por si mesmo passa pelo reconhecimento e pelo amor às nossas origens, à nossa história”, disse a professora de Arte Laura Nascimento.

Buscando despertar nos estudantes portadores de necessidades especiais o interesse pela disciplina de Arte, as professoras Michelle Nasr, Giselly Leite e Glaucéia Andrade – as três professoras do Atendimento Educacional Especializado (AEE) – desenvolveram o projeto “Colorindo a diversidade”, que contou com atividades de pintura, música, entre outras formas artísticas.

Para a professora Michelle, as atividades realizadas durante o ano letivo surtiram efeito, melhorando a interação social entre os estudantes. “A ideia do projeto era unir sem excluir cada vez mais os alunos da Escola Viva utilizando a arte como ferramenta”, concluiu.

Destacando a fotografia no meio artístico, os estudantes do 7º ano do Ensino Fundamental receberam na unidade escolar o fotógrafo Júlio Cesar Pires, que palestrou a respeito da fotografia documental “Rua”, produzida por ele.     

Na palestra, o fotógrafo contou como foi realizado seu projeto, que foi premiado e exposto em Santiago, no Chile.         

Além das atividades envolvendo a disciplina de Arte, também foi realizado com os estudantes uma dinâmica com o intuito de mostrar para os alunos a presença de um portador de surdez na sociedade.

Durante a ação, os estudantes assistiram a um filme sem utilizar a audição, a fim de demonstrar como é um local para um deficiente auditivo em que apenas a oralidade é utilizada como forma de comunicação. Durante a dinâmica, foi observado que apenas o aluno portador da deficiência compreendia o filme, enquanto os outros ainda buscavam entender.  

Escola Viva Daniel Comboni

Na Escola Viva Daniel Comboni, de Ecoporanga, várias atividades foram realizadas a fim de ampliar o aprendizado dos estudantes. Na disciplina de Matemática, a mágica se misturou ao conteúdo, dando origem ao projeto “Matemágicos”.

O projeto, desenvolvido com os estudantes da 1ª série do Ensino Médio pelo professor da disciplina, Marciano de Almeida Vieira, desafiou os alunos por meio da elaboração de mágicas envolvendo conceitos e conteúdos matemáticos.

Na área da Educação Física, a unidade proporcionou aos estudantes jogos de interclasse envolvendo disputas de Dama, Xadrez, Futsal, Handebol, Basquete e Vôlei, além de danças culturais. Durante a ação, quem esteve presente foi o jogador Bruno Xavier, da Seleção Brasileira de Futebol de Areia. 

Além das atividades envolvendo as disciplinas regulares, a escola também realizou a culminância dos projetos realizados nas disciplinas eletivas, que fazem parte da grade curricular das Escolas Vivas.

No total, 16 projetos foram apresentados, entre eles a elaboração de um planetário, com a projeção de toda a galáxia e também a apresentação do projeto “Artematematicando”, que envolveu a geometria e a arte por meio de pinturas e atividade com blocos geométricos utilizados na arquitetura e na construção civil.

Escola Viva São Pedro

Na Escola Viva São Pedro, localizada na Serra, jogos matemáticos foram desenvolvidos pelos estudantes das turmas da 1ª série do Ensino Médio, a fim de integrar o conteúdo do trimestre – funções – a partir da criatividade dos alunos.

Segundo o professor Marcelo Zanon, a atividade fez parte das aulas práticas experimentais da disciplina, e jogos como “Tática Matemática”, “Dominático”, “Trilha das funções”, “Banco Matemático”, “Jogo da Memória Matemático”, “Reverse” e “Bingo Matemático” foram criados. 

Além da criação, os jogos foram apresentados para turma por meio de um workshop expositivo, com os conceitos e conteúdos presentes nos jogos. 

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Texto: Paula Nogarolli

 

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