31/08/2010 19h00 - Atualizado em 22/01/2019 13h57

Escolas apresentam projetos que vão representar o Brasil na etapa mundial do Prêmio Microsoft

As duas escolas estaduais que vão representar o Brasil na etapa mundial do Prêmio Microsoft Educadores Inovadores, que será realizada em 25 de outubro, em Cidade do Cabo, na África do Sul, apresentaram nesta terça-feira (31), no auditório da Secretaria de Estado da Educação (Sedu), seus projetos premiados. A Escola Estadual Francisco Coelho Ávila Júnior, de Cachoeiro de Itapemirim, e o Centro Estadual Integrado de Educação Rural (CEIER) de Vila Pavão farão parte dos oito representantes da América Latina na etapa mundial.

As escolas capixabas se classificaram depois de concorrerem com 70 projetos de toda a América Latina, na etapa regional, que foi realizada no Panamá na última semana. O secretário de Estado da Educação, Haroldo Corrêa Rocha, presente na apresentação, estava muito feliz e animado com a conquista das professoras. “Estamos muito orgulhosos de vocês. Os trabalhos são sensacionais. Queria registrar que com um professor que se articula, que pensa grande, as coisas dão certo. Parabéns pela dedicação, ousadia e conquista”.

No Brasil foram inscritos 1.056 projetos e duas escolas capixabas se classificaram para a etapa final. A Escola Ávila Júnior ficou em 1º lugar na categoria Colaboração, com o projeto “Escolas nas nuvens”, e o CEIER Vila Pavão garantiu o 2º lugar na categoria Inovação em Comunidade, com o projeto “Campo Sustentável”.

Além das duas escolas capixabas, o Brasil será representado ainda por uma escola do Rio de Janeiro, que garantiu o 3º lugar na categoria Colaboração. Na África, os professores representantes de cada escola apresentarão o projeto para autoridades políticas, formadores de opinião e professores do vários países.

A professora de Língua Portuguesa da Ávila Júnior, Adriana Silva de Oliveira, é uma das coordenadoras do projeto “Escola nas nuvens” e está na expectativa para a apresentação na África do Sul. “Espero o melhor resultado possível. No Panamá foi uma experiência maravilhosa, tivemos contatos com professores de diversos países, além de conseguirmos acesso a softwares exclusivos para nossa escola”, conta.

Os alunos participantes do projeto, que apesar de não irem à África do Sul, estão tão animados quanto à professora. “Foi muito bom ter participado do projeto e, principalmente, ter ganhado. Ganhar trouxe mais animação para realizar o projeto. O ano que vem, se eu tiver a oportunidade, quero participar de novo”, disse a aluna Marielly Rohr de Souza, 14 anos, da 8ª série da Escola Ávila Júnior.

Adriana Silva e a professora Edilene Rodrigues, representante do projeto “Campo Sustentável”, de Vila Pavão, receberam troféus e as escolas ganharam uma lousa multimídia. “A vitória é de todos. É um ganho muito grande, tanto para os alunos, quanto para a comunidade de Vila Pavão. No Panamá, ficamos muito satisfeitos, pois do Brasil foram quatro projetos. Para a África do Sul, as expectativas são as melhores possíveis. Queremos ficar classificados, pelo menos, mas almejamos trazer a vitória para Vila Pavão”, diz a professora.

Escola nas nuvens

O projeto foi desenvolvido pela Escola Ávila Junior com a ideia de acabar com a dependência dos alunos e professores de discos físicos como pen-drive, CDs, DVDs e HDs, já que o projeto possibilita que todo tipo de material didático utilizado, além dos trabalhos dos alunos, sejam salvos e armazenados na internet. Os resultados estão beneficiando todos os 1.300 alunos da escola, além de professores e toda a comunidade escolar, que interagem, participam e socializam o conhecimento.

No ano passado, a escola foi uma das finalistas do prêmio como escola piloto do projeto “Cachoeiro em Diversas Linguagens”. Os resultados obtidos foram o 3º lugar na categoria Educador Inovador e o 2º lugar na categoria Comunidade. Os projetos sempre envolvem todas as disciplinas em que os alunos são os principais atores.

Campo Sustentável

O projeto desenvolvido pelo CEIER de Vila Pavão tem como objetivo criar uma rede de troca de conhecimento, onde os alunos da zona rural aprendem sobre as tecnologias da informação e têm a possibilidade de ensinar a seus pais, a maior parte agricultores.

As oficinas são dedicadas a ensinar aos pais a fazerem uso de recursos disponíveis na internet, como previsão climática, cotação de preços, modo de produção e participação em programas de incentivo, o que auxilia na produtividade e melhoria do trabalho na terra.




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Texto: Karolina Gazoni e Lígia Tosta
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