23/01/2025 14h36

Espírito Santo destina 37% dos recursos da alimentação escolar para agricultores familiares

Técnicos que atuam na aquisição de produtos da alimentação escolar conhecem de perto o trabalho das cooperativas rurais do Espírito Santo.

O Espírito Santo alcançou, em 2024, um resultado inédito na aquisição de produtos da agricultura familiar capixaba destinados à alimentação escolar. De todo o recurso recebido pelo Governo do Estado para atender às unidades educacionais distribuídas pelos 78 municípios, 37% foi investido na aquisição de produtos das pequenas propriedades rurais e agroindústrias.

Esse resultado é fruto da articulação do Governo do Espírito Santo com cooperativas e associações agrícolas presentes no Estado, por meio da atuação conjunta das Secretarias da Educação (Sedu) e da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), que promoveram, durante o ano passado, encontros dos produtores rurais com profissionais que atuam no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

As visitas foram realizadas para aproximar os técnicos educacionais, que executam a política pública do PNAE, da realidade da agricultura familiar capixaba, por meio das cooperativas fornecedoras dos produtos, que incluem frutas, verduras, leite e peixes. O programa também conta com a parceria da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Espírito Santo (OCB/ES) e a União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes).

Para o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, este resultado demonstra a força dos produtores familiares capixabas e o comprometimento do Estado em valorizar os trabalhadores do campo.

“Com esse desempenho, reafirmamos o impacto positivo que políticas públicas bem articuladas podem gerar na vida das famílias no campo e dos estudantes. Seguiremos trabalhando para consolidar e ampliar essas conquistas, fortalecendo a economia local e garantindo uma alimentação mais saudável e de qualidade nas escolas do Espírito Santo”, considerou Bergoli.

O secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, reforçou que essa conquista representa muito mais do que números. "É a materialização de um compromisso com a promoção de uma alimentação saudável e nutritiva para nossos estudantes. Ao mesmo tempo, fortalecemos a agricultura familiar no nosso Estado. E chegamos aqui com muita parceria e trabalho conjunto, já que, ao longo do ano passado, promovemos encontros entre agricultores e os profissionais que atuam diretamente na alimentação escolar. Esses encontros foram essenciais para estreitar laços, facilitar a comunicação e, principalmente, entender as necessidades de cada um”.

Os agricultores familiares do Estado receberam mais de R$ 17 milhões do Estado em pagamentos pelos seus produtos para a alimentação dos alunos da rede pública, no ano passado.

Este é o maior percentual da série histórica, superando pela primeira vez o mínimo expresso na legislação, que é de 30%. Nos anos anteriores, a participação da agricultura familiar do Espírito Santo no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) foi, em 2022, de 25% e em 2023 de 20%.

Para o diretor-executivo do Sistema OCB/ES, Carlos André Santos de Oliveira, o aumento na destinação de recursos traz inúmeros benefícios para todos os atores envolvidos. Ele também destaca que esse avanço significativo fortalece ainda mais o trabalho no campo e valoriza a entrega dos pequenos agricultores.

“Com isso, todo mundo ganha. Ganham os produtores e o cooperativismo, que têm uma destinação para os seus produtos e mais retornos do seu trabalho, trazendo dignidade e oportunidades a eles. Ganha o aluno, que consome itens de qualidade e excelente procedência. E ganha o Estado, que vai além do que é previsto em lei e garante a oferta de uma alimentação escolar que vai contribuir para o processo de formação dos estudantes”, pontuou.

Atualmente, o PNAE também conta com a parceria dos escritórios do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e das Salas do Empreendedor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), além da colaboração da OCB/ES e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).


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