03/01/2025 10h37

Espírito Santo foi o único estado com crescimento do crédito rural em 2024

A aplicação de crédito rural no Espírito Santo cresceu 11% no decorrer de seis meses do ano-safra 2024-2025, após o lançamento do Plano de Crédito Rural realizado em julho do ano passado pelo Governo do Estado, em parceria com a União e diversas instituições financeiras e representativas dos produtores rurais e pescadores. Entre as unidades federais brasileiras, o Espírito Santo foi a única a ter crescimento, enquanto as demais decresceram. Na média geral, o crédito rural aplicado no Brasil caiu 23%.

O valor aplicado é referente aos meses de julho a dezembro de 2024, em comparação com o mesmo período anterior. O ano-safra começa em julho de um ano e vai até junho do ano seguinte. Em seis meses, foi aplicado um montante recorde de R$ 5,1 bilhões de crédito rural no Espírito Santo, ante a um montante de R$ 4,7 bi aplicados de julho a dezembro de 2023.

O número de operações realizadas para as diversas atividades agrícolas capixabas foi de 25,6 mil, no período analisado. Os dados foram apurados pela Gerência de Dados e Análises da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), a partir de informações do Banco Central.

“O Espírito Santo se destaca como um exemplo de resiliência e eficiência no uso do crédito rural, mesmo diante de um cenário nacional adverso, foi o único estado a aumentar as aplicações de crédito rural nos últimos seis meses de 2024. Nesse período, conseguimos aumentar o valor aplicado em mais de R$ 500 milhões, resultado que reafirma o compromisso do Governo do Estado em promover um ambiente favorável ao desenvolvimento das atividades agropecuárias e ao fortalecimento do setor produtivo capixaba. Isso só é possível porque temos um Estado organizado, com um plano de crédito, articulação e boa relação com todos os agentes que atuam no setor”, destacou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.

O Plano de Crédito Rural para o Espírito Santo na safra 2024/2025 é fruto de uma parceria entre os Governos Federal e do Estado, que conta com as principais instituições financeiras que aplicam crédito rural no Estado, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste, Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes), Sicoob-ES, Sicredi e Cresol.

Todo esse desempenho beneficia diretamente os produtores rurais capixabas, dado o crescimento em valor aplicado. “Esses resultados nos mostram que estamos no caminho certo, investindo em um ambiente favorável à produção, ao mesmo tempo em que asseguramos condições para que nossos produtores possam acessar o crédito e desenvolver suas atividades com segurança e prosperidade. O crédito rural é um dos principais instrumentos para incentivar os agricultores a modernizar e expandir suas atividades, além de aumentar a produtividade, a produção e a qualidade dos alimentos e matérias-primas, além de garantir maior lucratividade nas explorações agropecuárias”, frisou Bergoli.

Modalidades de aplicação

O crédito rural é destinado para finalidades específicas: investimento, custeio, comercialização e industrialização. O valor aplicado em custeio teve crescimento de 16,6%, subindo de R$ 2,1 bilhões para R$ 2,4 bilhões. O custeio cobre as despesas inerentes a um ciclo de produção, podendo ser utilizado desde o beneficiamento da produção até o armazenamento.

Já no investimento, teve crescimento de 3,7%, passando de R$ 1,39 bilhão para R$1,44 bilhão. O investimento é o valor que pode ser utilizado em reformas, construções, obras de irrigação ou na compra de equipamentos para a propriedade rural, dentre outros itens.
Na modalidade de comercialização, o crescimento foi de 11,8%, passando de R$ 1,05 bilhão para R$ 1,18 bilhão. O crédito comercialização auxilia na venda dos produtos no mercado.

Na modalidade de industrialização, o valor reduziu 4,3%, saindo de R$ 58,4 milhões para R$ 55,9 milhões. O crédito industrialização é voltado para industrialização de produtos agropecuários.

Na proporção do valor aplicado, o custeio representa 47,4%; o investimento, 28,4%; a comercialização, 23,2%; e a industrialização, 1,1%.

As análises comparativas são referentes ao período de julho a dezembro de 2024 ante o mesmo período de 2023.


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