21/08/2024 12h56 - Atualizado em 21/08/2024 16h40

Espírito Santo sobe quatro posições e é destaque de 2024 do Ranking de Competitividade CLP

Foto: Giovani Pagotto/Governo-ES

O Espírito Santo subiu da 10ª posição para a 6ª posição no Ranking de Competitividade do Centro de Liderança Pública (CLP). O resultado divulgado nesta quarta-feira (21) mostra o Estado capixaba como o destaque de 2024, tendo sido o Estado que mais ganhou posições entre os mais bem colocados no Ranking Geral em relação à edição de 2023.

“Estou feliz porque a gente cresceu quatro posições, já estando entre os dez estados mais competitivos do Brasil no ano passado. A gente avançou muito, mostrando que as nossas políticas públicas têm produzido resultados. Quando a gente gerencia bem o Estado na área fiscal é para que a gente possa retornar o dinheiro dos contribuintes em benefícios para a própria sociedade”, afirmou o governador Renato Casagrande, que participou do evento de apresentação em Brasília (DF).

Casagrande prosseguiu: “Avançamos muito na educação, na exigência da máquina pública e na redução da mortalidade infantil. Conquistamos posições que demonstram a importância da continuidade e do aperfeiçoamento de políticas públicas, sempre com responsabilidade e capacidade de diálogo com as demais instituições. Isso produz resultados efetivos para a sociedade pela qual nós estamos representando.”

Além de ter sido o grande destaque do Ranking geral de 2024, o Espírito Santo também apresentou desempenho positivo em outras bases de comparação. No Sudeste, o Estado ficou na 2ª colocação, atrás apenas de São Paulo. Na avaliação do pilar de Solidez Fiscal, o Espírito Santo ficou em 1º lugar, tendo subido da 2ª posição com relação a 2023. O Estado também subiu cinco posições no pilar de Eficiência da Máquina Pública, quatro no de Potencial de Mercado e três no de Capital Humano.

No pilar de Eficiência da Máquina Pública, o Espírito Santo passou da 14ª para a 9ª colocação, com melhoras relativas nos indicadores de Equilíbrio de Gênero na Remuneração Pública Estadual (+10 posições), Qualidade da Informação Contábil e Fiscal (+3), Prêmio Salarial Público-Privado (+2), Custo do Legislativo/PIB (+2), Custo do Executivo/PIB (+1) e Custo do Judiciário/PIB (+1).

O secretário de Estado da Fazenda, Benicio Costa, destacou a evolução do Estado em todas as dimensões avaliadas e o primeiro lugar, com nota máxima, alcançado no pilar Solidez Fiscal. “É um reconhecimento da qualidade da gestão fiscal do Estado, do equilíbrio e da qualidade dos gastos públicos. Não é por acaso que o Espírito Santo é Nota A no Tesouro Nacional há 12 anos consecutivos. A gestão fiscal responsável possibilita ao Estado realizar investimentos e continuar avançando, com maior qualidade de vida para os cidadãos”, ressaltou.

Para chegar ao resultado atual, o Ranking de Competitividade dos Estados utilizou indicadores que levam em consideração dimensões distintas, mas inter-relacionadas, de sustentabilidade fiscal. São eles: Taxa de Investimentos, Regra de Ouro, Solvência Fiscal, Sucesso do Planejamento Orçamentário, Dependência Fiscal, Resultado Primário, Gasto com Pessoal, Índice de Liquidez e Poupança Corrente.

"Em poucos dias o Espírito Santo conquista reconhecimento nacional com a menor taxa de desemprego da série histórica e com a primeira colocação do Ideb no Ensino Médio do Brasil e agora esse crescimento fantástico na competitividade. O que podem escrever aí é que vamos seguir evoluindo, crescendo, buscando melhorar cada vez mais a geração de oportunidades e desenvolvendo o nosso estado. Estado com as contas organizadas, gestão equilibrada, capacidade de investir e cuidado com as pessoas são marcas fortes, que credenciam. Nota A no Tesouro Nacional há mais de uma década e agora a segundo governo do país com maior valor de bolsas de incentivo à formação científica", destaca Ricardo Ferraço, vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento.

No pilar de Potencial de Mercado, o Estado passou da 25ª para a 21ª colocação, com destaque para o desempenho no indicador de Taxa de Crescimento (+9 posições) e de Qualidade de Crédito para a Pessoa Física (+5 posições).  No pilar de Capital Humano, o Espírito Santo passou da 13ª para a 10ª colocação, dada a posição favorável nos novos indicadores de Inserção Econômica (7ª posição) e População Economicamente Ativa (PEA) com Ensino Superior (8ª). 

“Para cuidar das pessoas é preciso gostar das pessoas. No Espírito Santo, temos solidez fiscal, mas isso não serve apenas para ficar acumulando dinheiro no caixa do Governo. É preciso transferir isso para a sociedade que estamos representando. Desde 2012, em meu primeiro mandato, coloquei o Espírito Santo como Nota A no Tesouro Nacional e permanecemos até hoje. Agora no meu terceiro mandato, no ano passado, fizemos o maior investimento em infraestrutura do País na relação com a receita corrente líquida, chegando a 20%”, destacou o governador.

Na avaliação do diretor-geral do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Pablo Lira, o desempenho alcançado em 2024 é resultado de um conjunto de ações: “O Espírito Santo subiu da 10ª para a 6ª posição no Ranking geral e isso de um ano para o outro é muito significativo. Estes são resultados do trabalho integrado do Governo do Estado, poderes democráticos, municípios, setores produtivos, federações, sistemas e outras instituições engajadas com a melhoria da qualidade de vida dos capixabas e o desenvolvimento do nosso Estado. O Espírito Santo tem condições para melhorar ainda mais em 2025”, reforçou.

Esta é a 13° edição do Ranking de Competitividade do Centro de Liderança Pública (CLP), que a mais de uma década apresenta os resultados dos 27 estados, por meio de uma ferramenta que visa pautar a atuação dos líderes públicos brasileiros na melhoria da competitividade e da gestão pública dos seus Estados.

Para elaboração do resultado final, foram selecionados indicadores distribuídos em 10 pilares temáticos: Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.

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