Espírito Santo tem mais de 6 mil armadilhas para identificar locais com infestação do Aedes aegypt
O Espírito Santo já registrou este ano, 20.885 notificações de casos de dengue. Para auxiliar os municípios no combate ao mosquito Aedes aegypt, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) disponibiliza o sistema MI Aedes. A armadilha, como é conhecida a ferramenta, impede que haja a infestação pelo mosquito.
O instrumento é fundamental e permite aos municípios terem celeridade nas informações sobre as regiões com maior presença de mosquitos infectados. Isso garante um bloqueio imediato, impedindo que a infestação prejudique a população, transmitindo doenças.
Ao todo são 6.016 armadilhas para monitoramento do Aedes aegypti instaladas nos 78 municípios do Espírito Santo, preferencialmente em locais com maior concentração de pessoas, como igrejas, unidades de saúde, hospitais, rodoviárias, escolas, entre outros.
Veja aqui o 15º boletim da dengue.
Veja aqui o 15º boletim de zika.
Veja aqui o 15º boletim chikungunya.
O Espírito Santo é o primeiro estado brasileiro com esse tipo de sistema em todos os municípios, e o investimento do Governo do Estado para a implantação dos equipamentos é de R$ 3,2 milhões/ano. A responsabilidade pela instalação é dos municípios.
O sistema funciona da seguinte forma: os mosquitos capturados nessas armadilhas são recolhidos e enviados para análise, o que permite saber qual o vírus está presente nele. A ferramenta permite a visualização, em mapas e tabelas, dos locais com maior infestação, permitindo ações de intervenção direcionadas e com rapidez.
Além disso, esses resultados também são enviados imediatamente via SMS (mensagem de texto) aos gestores da região onde o vetor foi localizado para que o município adote as iniciativas de combate necessárias. Com o levantamento, os municípios podem desenvolver melhores condições de fazer o planejamento das ações de combate e controle do Aedes aegypti.
De acordo com o chefe da Vigilância Ambiental da Sesa, Roberto Laperriere Jr., o sistema tem auxiliado positivamente o trabalho das prefeituras e do Estado no combate ao mosquito.
Ele explicou que com o uso da ferramenta, após a captura das fêmeas, em uma semana é possível saber qual o vírus o vetor contém. De acordo com informações da Fiocruz, somente a fêmea pica o ser humano para sugar sangue, alimento necessário à maturação dos ovos.
Sobre as armadilhas, Laperriere apontou que entre os pontos fortes apresentados pelos municípios estão a rapidez no acesso às informações, o fornecimento de dados de qualidade e a redução dos gastos devido otimização das ações.
Como se prevenir:
- Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;
- Tirar água dos pratos de plantas;
- Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;
- Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;
- Manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas e sacolas plásticas;
- Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, pratos de plantas, tonéis e caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Syria Luppi / Kárita Iana / Luciana Almeida / Thaísa Côrtes / Luan Ribeiro
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