Espírito Santo terá o primeiro Polo Diversificado de Frutas
Novas alternativas para a diversificação agrícola e a geração de renda e emprego no interior do Espírito Santo surgem a partir do avanço da fruticultura em várias regiões do Estado. Nesta segunda-feira (29), o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), lança, em Mantenópolis, o 1° Polo Diversificado de Frutas da Região Noroeste do Espírito Santo.
O evento de lançamento será no Clube Alfa, das 13h30 às 16 horas, e terá a presença do governador Paulo Hartung, do secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli e do presidente do Incaper, Evair de Melo, além de lideranças regionais. Na oportunidade, ocorrerá o início da implantação do Polo com a entrega, pelo Governo do Estado, de 157.730 mudas aos agricultores da região Noroeste do Espírito Santo. As mudas são de oito frutas: abacaxi, maracujá, banana, uva, figo, ameixa, nectarina e nêspera.
O Polo tem a meta de distribuir 600 mil mudas de 20 tipos diferentes de espécies de frutas, envolvendo cerca de mil agricultores familiares de 17 municípios da região Noroeste do Estado, ao longo de cinco anos.
“A diversificação da renda rural por meio da fruticultura tem como objetivo atender ao mercado regional de consumo de frutas in natura e também às agroindústrias artesanais, além de contribuir para a melhoria da qualidade da alimentação da própria família do agricultor. As perspectivas de mercado ampliam-se também com possibilidade de acesso às políticas do Governo Federal, tais como a merenda escolar e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)”, informa o secretário Enio Bergoli.
Esse é décimo segundo pólo que o Governo do Estado implanta desde 2003. Os outros 11 polos (uva, tangerina, morango, maracujá, manga, mamão, goiaba, coco, banana, abacaxi e acerola) são especializados, ou seja, se concentram no cultivo de apenas uma fruta por região-polo.
Segundo Enio Bergoli, os polos especializados visam à implantação de uma extensa área plantada, com grande volume de produção de uma mesma fruta, com o intuito de atender a demanda da indústria de polpa e de sucos prontos para os mercados estadual, nacional e internacional.
O Polo Diversificado tem prioridade de atendimento às necessidades locais e regionais, com vários tipos de frutas em menor escala de produção. A produção poderá servir para incrementar pequenas agroindústrias, para a produção de doces e compotas, e para abastecer o mercado local, em feiras e supermercados.
Os incentivos como o treinamento dos produtores e a distribuição ordenada de mudas de frutas contribuem para diversificar a renda das famílias rurais capixabas, ainda centrada na cafeicultura. “Nosso intuito é oferecer aos agricultores familiares novas oportunidades de geração de renda e emprego no campo. Nos polos de fruticultura estão ocupadas mais 60 mil pessoas, somente no setor de produção rural”, afirma Enio Bergoli.
Para a construção do Polo Diversificado foi levada em consideração as características de clima e solo da região, além da demanda de mercado local. “Os especialistas do Incaper realizam o diagnóstico das frutas com maior potencial de desenvolvimento na região. A partir daí, para receber as mudas, os produtores são selecionados pelo Incaper e pelas prefeituras municipais. Para o Polo Diversificado foram escolhidos agricultores inovadores e com espírito empreendedor”, informa o presidente do Incaper, Evair de Melo.
Os municípios que serão beneficiados pelo Polo Diversificado são: Mantenópolis, Água Doce do Norte, Barra de São Francisco, Ecoporanga, Vila Pavão, Águia Branca, Boa Esperança, Nova Venécia, São Domingos do Norte, São Gabriel da Palha, Vila Valério, Baixo Guandu, Colatina, Governador Lindenberg, Pancas, Alto Rio Novo e Marilândia.
Objetivos do Polo
• Diversificar a agricultura da Região Noroeste do Estado.
• Agregar valor à produção, com melhoria da qualidade da fruta, gerando renda e emprego.
• Ampliar da produção de frutas diversificadas, para processamento e consumo in natura.
• Apoiar pequenas indústrias locais e incentivar novas Unidades Associativas de agricultores familiares.
• Apoiar as diversas formas de comercialização dos agricultores.
• Capacitar os agricultores em tecnologias de produção, tratamento pós-colheita, comercialização e gestão da propriedade.
• Adotar como prática de produção sustentável as normas de Boas Práticas Agrícolas
• Fortalecer os produtores por meio do associativismo e cooperativismo.
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