16/09/2010 17h25 - Atualizado em 21/01/2019 16h46

Estudos atestam ausência de circulação viral e eficiência da vacinação contra a febre aftosa no Espírito Santo

Para manter o status de zona livre de febre aftosa com vacinação – condição esta conquistada pelo Espírito Santo por não registrar focos da doença desde 1996 e possuir índices de cobertura vacinal acima de 98% nos últimos cinco anos – é necessário comprovar a ausência de atividade do vírus no rebanho capixaba. Para isto, se encontram em andamento dois estudos epidemiológicos, realizados pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), e estão entre os requisitos para que o Estado possa, futuramente, alcançar um novo status sanitário com, até mesmo, a retirada da obrigatoriedade da vacina.

O médico veterinário do Idaf, Fabiano Fiúza Rangel, explica que são duas as frentes de atuação. A primeira consiste em avaliar a eficiência da vacinação, o que possibilita estimar o porcentual de cobertura imunitária alcançado pelas duas campanhas anuais. Este trabalho, que está ocorrendo neste mês de setembro, abrange 34 propriedades e um total de 198 bovinos.

O outro estudo terá início no dia 1º de outubro, com o objetivo de comprovar a ausência da circulação do vírus causador da enfermidade. Está prevista a coleta de amostras em 18 municípios, envolvendo 54 propriedades e 1.548 animais. A população-alvo são os bovinos susceptíveis à enfermidade com idade de seis a 12 meses.

“Estes estudos epidemiológicos garantem que o rebanho capixaba está protegido, o que nos proporciona uma margem de segurança para o prosseguimento das políticas públicas de saúde animal. Além disso, estas certificações estão acordadas com mercados importadores de carne bovina. A sua realização no Estado, portanto, fortalece a exportação pecuária”, afirma ele.

As amostras de sangue são coletadas em propriedades escolhidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e submetidas a exames no Laboratório Nacional Agropecuário em Pedro Leopoldo, Minas Gerais. As sorologias são feitas dentro das normas do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA), executado no Estado pelo Idaf.

 



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