30/01/2020 15h30

GEAF realiza encontro anual de capacitação para aplicação de Palivizumabe

Teve início nessa quarta-feira (29) e segue até sexta-feira (31) o Encontro Anual de Capacitação e Atualização do Fluxo de Solicitação e Aplicação de Palivizumabe, promovido pela Gerência de Assistência Farmacêutica (Geaf), da Secretaria da Saúde (Sesa).

A capacitação, que acontece nesta quinta-feira (30) e sexta-feira (31) é direcionada aos profissionais da abertura dos processos para aplicação do Palivizumabe nas Farmácias Cidadãs Estaduais, e visa atualizar os participantes envolvidos na solicitação, utilização e aplicação do medicamento.

Já a abertura do encontro, que aconteceu na quarta-feira (29), foi direcionada aos profissionais dos polos de referência ambulatorial e das unidades de cuidados neonatais (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal – UTIN; Unidade de Cuidados Intermediários Convencionais – UCINCo; Unidade de Cuidados Intermediários Canguru – UCINCa) dos hospitais da Rede de Atenção à Saúde Materno Infantil do Estado.

O Palivizumabe é um medicamento de alto custo, indicado para prevenção do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos e crianças pequenas de até 2 anos.

 Por seu padrão sazonal, o VSR circula principalmente no inverno, também pode causar infecções respiratórias, desde otite média até pneumonia e bronquiolite, aumentando muito a morbidade e mortalidade infantil, sendo responsável por até 75% das internações por bronquiolite e 40% das internações por pneumonia durante os meses do inverno.

De acordo com a farmacêutica da GEAF Marta Cristina Alves da Silva, no Espírito Santo, o período de sazonalidade do VSR se dá durante os meses de março a julho. “As crianças que apresentam maior risco para infecção pelo VSR são os prematuros e os portadores de doença cardiopulmonar”, disse.

Marta Cristina também explicou que o Palivizumabe é uma medida preventiva e sua administração mensal durante a sazonalidade do VSR reduz de 45% a 55% a taxa de hospitalização relacionada à infecção por este vírus. “As crianças internadas, com tratamento prévio com Palivizumabe têm menor número de dias de hospitalização e de dias com necessidade de oxigênio”, ressaltou.

O Espírito Santo é um dos pioneiros na oferta do Palivizumabe. Em 2016, um total de 407 crianças que precisavam do medicamento no Estado foram atendidas. Já em 2017, foram 375, em 2018 foram 389 e em 2019 foram 425 crianças receberam a medicação.


Novo polo de aplicação em Linhares

Até o final de fevereiro, a cidade de Linhares irá receber um espaço para aplicação do Palivizumabe, que atenderá toda a região norte do Estado. O novo polo é uma parceria entre o Governo do Estado e o município e inicia os atendimentos em março.

Para abertura de processo de solicitação do medicamento, clique aqui.   

 

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