17/09/2010 22h40 - Atualizado em 21/01/2019 16h36

Governador e presidente da Caixa entregam 281 casas para trabalhadores rurais do Norte do Estado

Viver no campo e ter casa própria. Este é o sonho de muitos agricultores capixabas e que está sendo realizado graças à parceria entre Governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), Caixa Econômica Federal, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Espírito Santo (Fetaes), Central Municipal das Associações de Agricultores Familiares de São Gabriel da Palha (Cemaaf) e Associação dos Pequenos Agricultores do Espírito Santo (Apagees).

Nesta sexta-feira (17), foram entregues 281 casas, construídas em parceria com a Apagees, localizadas em 23 municípios capixabas, que representam investimento de R$ 1,3 milhão. Também foram assinados contratos para a construção de outras 500 habitações rurais, em 30 municípios, totalizando R$ 4 milhões em investimentos do Governo do Estado.

A solenidade, que marcou a entrega das moradias e a assinatura dos contratos, foi realizada no início da tarde, no Centro de Convenções de São Gabriel da Palha e contou com as presenças do governador Paulo Hartung, da presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, e do secretário de Estado de Agricultura, Enio Bergoli, além de agricultores, lideranças de entidades de trabalhadores rurais e autoridades da região.

O programa, desde 2004, possibilita a compra de material para a construção de 2.380 moradias rurais em todo o Estado, investindo mais de R$ 13 milhões em recursos públicos.

“O Governo do Espírito Santo é o que concede a maior contrapartida financeira para a construção de habitação rural para agricultores familiares, dentre todos os estados do Brasil”, explica Enio Bergoli.

Nós queremos, com a construção das casas, proporcionar maior conforto, que aliado à infraestrutura rural e aos programas de incentivo que o Governo tem na geração de renda, possam servir de incentivo para que os agricultores permaneçam no campo, em condições de conforto, gerando emprego e renda para o interior do Estado como um todo", acrescentou o secretário.


O secretário destacou, ainda, a interiorização dos investimentos públicos, como uma das metas deste Governo. “As condições dignas de habitação no campo, aliadas às demais políticas estaduais de inclusão social e geradoras de renda rural é que possibilitarão o real desenvolvimento da agricultura familiar capixaba”, disse.

Para a coordenadora do Programa Habitação Rural da Seag, Célia Kieffer, “com a realização deste programa pelo Governo do Estado, com a Caixa Econômica e os movimentos sociais organizados do campo, estamos assegurando o direito à moradia, com conforto, segurança e privacidade para as famílias camponesas capixabas”.



O coordenador do Programa Moradia, da Apagees, Weberson Barbieri, comemora a construção das casas. “As moradias são de grande importância, e têm como objetivo manter as famílias no campo, com melhores condições de vida. O programa também ajuda na oferta de empregos, pois são gerados cerca de 500 empregos diretos e mais de mil indiretos. Não podemos deixar de ressaltar que foi uma longa caminhada. Essa realização só é possível com a parceria do Governo do Estado”, disse.



O governador Paulo Hartung ressaltou que o Governo vem trabalhando para promover o desenvolvimento de maneira harmônica no Estado, levando em consideração as vocações de cada região. “Estamos implantando um modelo de desenvolvimento geograficamente desconcentrado, socialmente inclusivo e ambientalmente responsável. O modelo concentrador não deu certo. Por isso, temos um grande conjunto de políticas públicas como essa, focada em habitação, que está oferecendo moradias dignas aos nossos irmãos que vivem no interior”, afirmou.

Moradia

O Programa de Habitação Rural beneficia pequenos agricultores, com renda média mensal de até três salários mínimos. Além da engenharia, são desenvolvidas ações técnico-sociais relacionadas à preservação, conservação e recuperação da cobertura florestal, recursos hídricos e solo; cuidados com resíduos sólidos; noções de paisagismo e jardinagem; gestão da propriedade rural; empreendedorismo, associativismo e orientações técnicas sobre a execução da planta física.


 Os próprios agricultores beneficiados são responsáveis pelo terreno e pela mão de obra da construção. Eles são cadastrados pelos movimentos sociais parceiros do programa.

Em 2007 foram entregues 699 moradias, localizadas em 28 municípios. Nessas unidades foram investidos R$ 1,6 milhão.

Para Ordilei José de Souza, agricultor de Água Doce do Norte. A moradia vai melhorar sua qualidade de vida. "Essa moradia para mim representa conforto, qualidade de vida e mais vontade de continuar a trabalhar no campo".


"Essa moradia representa segurança para eu continuar no campo. Além da casa, podemos, também, trabalhar em outros projetos proporcionados pelo MPA (Movimento de Pequenos Agricultores), o que me permite ter mais conforto aqui e não querer sair do interior para a cidade", disse Vanessa Maria Romano, agricultora de São Gabriel da Palha.



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