Governador participa da 5ª edição do Prêmio Maria Luiza Dadalto
A Federação das Apaes do Estado do Espírito Santo (Feapaes-ES) realizou, nesta terça-feira (06), a 5ª edição do Prêmio Maria Luiza Dadalto, que ocorreu no Palácio Anchieta, em Vitória. O prêmio é uma forma de reconhecer e homenagear instituições, empresas e personalidades que apoiam o trabalho em prol da garantia dos direitos das pessoas com deficiência intelectual e suas famílias. Estavam presentes o governador Paulo Hartung; o presidente da Federação, Vanderson Pedruzzi Gaburo, entre outras autoridades e convidados.
Os homenageados deste ano foram Maria Amélia Vampré Xavier, falecida recentemente, que foi um dos grandes ícones do movimento Apaeano do Brasil e precursora de importantes intercâmbios entre as Apaes e vários organismos internacionais; e o Conselho Regional de Administração (CRA-ES), parceiro de longos anos da Apae-ES, auxiliando em projetos estruturantes e de formação. O prêmio acontece anualmente desde 2014.
"Estamos vivendo, novamente, no Brasil um momento de muita intransigência, de radicalismo. Tem horas em que a gente fica com a impressão de que está andando para trás. Gastamos tanto tempo construindo a democracia, e ainda nos deparamos com o desrespeito às diferenças. Fico muito feliz em presidir mais uma edição do Prêmio Maria Luiza Dadalto, com o lançamento do manual de boas práticas, que é uma evolução importantíssima nos passos das conquistas sociais. Quero parabenizar o trabalho de vocês, que requer mais do que o dito profissionalismo: requer alma para viver em sociedade e evoluir no caminho civilizatório", disse o governador Paulo Hartung.
“O prêmio foi criado com o intuito de reconhecer aqueles que, de alguma forma, contribuíram ou continuam contribuindo para a causa das pessoas com deficiência intelectual. Dessa forma, o prêmio é uma homenagem a todos que lutam pela dignidade dessas pessoas e por uma sociedade mais justa e inclusiva”, afirmou o presidente da Feapaes-ES.
O movimento apaeano no Espírito Santo
A Feapaes-ES, fundada em 1992, é uma instituição sem fins econômicos, voltada para a melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência intelectual e múltipla e para a atuação sustentável das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) no Espírito Santo e suas demais filiadas, formando junto o movimento Apae-ES.
A instituição desenvolve ações de defesa e garantia de direitos, promoção da cidadania, assessoramento, formação e capacitação na área da deficiência intelectual e terceiro setor, articulação no âmbito das políticas de assistência social, educação, saúde, outras políticas transversais, estudo e pesquisa, congregando 42 instituições filiadas em 40 municípios do Estado.
Atualmente são atendidas nas Apaes do Espírito Santo mais de 7500 pessoas com deficiência intelectual e suas famílias, empregando direta e indiretamente mais de 2500 pessoas em diversos municípios capixabas.
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