26/09/2019 14h04

Hospital Dr. Jayme realiza palestra e mesa redonda sobre prevenção ao suicídio

A cada 40 segundos um suicídio é cometido no mundo. Por dia, em média 32 brasileiros morrem por lesão autoprovocada. Estima-se que de 10 a 20 milhões de pessoas tentam suicídio a cada ano. Estes são alguns números apontados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mas a própria Organização aponta que aproximadamente 90% dos casos podem ser prevenidos.

A campanha “Setembro Amarelo” foi criada em 2015. Já a promulgação da lei nº 8.632, que estabelece a Semana Nacional de Prevenção do Suicídio e de Valorização da Vida, aconteceu em 2017. O objetivo da campanha é conscientizar a população e alertar sobre a realidade do suicídio no Brasil e suas formas de prevenção.

Por aderir à campanha, o Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, realizou, nos dias 23 e 24 de setembro, a palestra “Abordagem à crise suicida” e a mesa redonda “Violência Autoprovocada – Abordagem Técnica e Humanizada no Hospital Geral”. Todos os colaboradores da unidade hospitalar puderam participar da ação.

Durante a palestra, o psiquiatra do Hospital Dr. Jayme, Rafael de Lima Aguilar, falou sobre os fatores de risco que levam ao suicídio, os fatores protetores, a abordagem inicial ao paciente dentro do hospital, e também sobre as primeiras providências a serem adotadas nestes casos.

“Pessoas de todas as idades e classes sociais cometem suicídio. Quando a pessoa se mata ela não desejou aquela morte. Ela desejou o fim de um sofrimento ou de uma dor que estava vivendo”, disse o psiquiatra.

Já a mesa redonda contou com a participação do psiquiatra Rafael de Lima Aguilar; da psicóloga do Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Autoprovocada, Juliana Archanjo; da psicóloga do Hospital Dr. Jayme, Simone Artiaga, do representante do Centro de Valorização à Vida (CVV), Carlos Faroni; e do capelão do Hospital Dr. Jayme, Vanderlei Boldt.

Ao final do debate, o representante do CVV, Carlos Faroni, deixou uma mensagem aos presentes. “Uma vida não tem preço. Toda vida tem que ser valorizada”, afirmou. 

 

 

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