05/04/2019 16h07

Hospital Estadual Central realiza tratamento de primeiro mundo para AVC

O Hospital Estadual Central – Benício Tavares Pereira (HEC), gerenciado pela Associação Congregação de Santa Catarina (ACSC), já realizou mais de 6.700 atendimentos de pacientes com suspeita de acidente vascular cerebral (AVC) - especialidade na qual é referência no Espírito Santo - desde a inauguração da unidade de AVC, em 2012. De lá para cá, foram muitos investimentos feitos no setor, que oferece todas as opções comprovadamente eficazes de tratamento para a doença.

O hospital é o único da rede estadual que possui neurologistas de plantão 24 horas apenas para atender casos de AVC, além de uma unidade totalmente estruturada, com 29 leitos, e uma equipe multiprofissional, formada por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais e psicólogos. O protocolo para trombólise venosa e trombectomia mecânica – tipos de tratamento para AVC agudo – também é exclusivamente realizado na rede pública pelo HEC.

“A trombólise venosa é um tratamento medicamentoso aplicado na veia. Esse remédio dissolve o trombo na artéria que está entupida no cérebro. Normalmente, ele tem uma chance de eficácia de 30% a 50%. A trombectomia mecânica é um tratamento mais novo, no qual o médico utiliza um cateter para ‘puxar’ aquele trombo que estava entupindo a artéria do cérebro. É um procedimento que tem uma chance de eficácia ainda maior, em torno de 50% a 70%, e permite que o AVC possa ser tratado em até oito horas após o início dos sintomas. Na trombólise venosa, o remédio só pode ser dado em até quatro horas e meia após o início dos sintomas”, explica o neurologista e coordenador da unidade de AVC do HEC, José Antônio Fiorot Junior.

Segundo o médico, a média de pacientes que receberam esses tratamentos no HEC é a mesma de países do primeiro mundo: “Nós conseguimos oferecer tratamento de fase aguda para cerca de 15% a 20% dos pacientes que foram internados na unidade de AVC, o que é uma média muito boa. Para se ter uma ideia, 15% é a média na Alemanha, nos Estados Unidos é 10%. Isso funciona porque a equipe está muito treinada e o SAMU também está conseguindo trazer os casos rapidamente para cá, o que é fundamental”.

José Antônio ainda afirma que a instituição utiliza todos os métodos certificados para atender os pacientes. “O HEC hoje está no nível de primeiro mundo em tratamento de AVC. Nós temos os cinco tratamentos com eficácia comprovada cientificamente para todo paciente com AVC: receber um medicamento que ‘afina o sangue’ em menos de 48 horas; ficar internado em uma unidade de AVC; para os casos selecionados, de acordo com critérios internacionais, receber trombólise venosa em menos de quatro horas e meia; receber trombectomia mecânica em menos de oito horas do início dos sintomas; ser submetido a craniectomia descompressiva precoce, que é uma cirurgia para retirar um osso da cabeça, em menos de 48 horas do início dos sintomas. Nós fazemos todos esses cinco tratamentos, que são os mais modernos e indiscutíveis no mundo. Eu não tenho a menor dúvida de que a unidade de AVC aqui do HEC é comparável a qualquer tipo de unidade de AVC do mundo”, completa.

 

Treinamento

Para capacitar profissionais da área da saúde, o HEC promoverá um treinamento de atualização no tratamento do AVC. O evento será realizado pelo neurologista e coordenador da unidade de AVC, José Antônio Fiorot Junior, nos dias 08, 16 e 22 de abril, às 19h30, no auditório do Conselho Regional de Medicina (CRM), em Bento Ferreira.

Mais informações pelo e-mail avctreinamento@gmail.com.

 

 

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