12/11/2010 21h48 - Atualizado em 18/01/2019 15h15

Iases recebe visita de organização internacional

O Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases) recebe no Estado, nos dias 16, 17, 18 e 19 de novembro, representantes da Agência Católica Internacional em favor das Crianças (BICE), organização mundialmente conhecida por ter participado da elaboração da Convenção Internacional dos Direitos da Criança na década de 1980 e também fazer parte da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os representantes do BICE estarão no Espírito Santo para participar do II Seminário Estadual do Projeto ‘Adolescência Sem Grade - Niñez Sin Rejas’, que será realizado nos dias 18 e 19 deste mês, com o tema: “Justiça Restaurativa”. O evento tem o apoio do Iases.

Também estarão no Estado, profissionais da área de atendimento socioeducativo reconhecidos no cenário nacional e internacional, dentre eles estão: a magistrada Thelma Araújo Esteves Fraga; a pesquisadora Celia Maria Oliveira Passos; a socióloga Petronella Maria Boonen; a educadora social Joanne Blaney; a psicóloga Monica Maria Ribeiro Mumme; a especialista em Intervenção Sócio-familiar, Fabiana Nascimento Oliveira; e a assistente social judiciária, Genovaite Martinaitis.

Antes do seminário, nos dias 16 e 17, os representantes internacionais e os demais palestrantes convidados formarão uma equipe de visita que conhecerá umas das Unidades do Iases, o Centro Socioeducativo de Atendimento ao Adolescente em Conflito com a Lei (CSE), do Iases, localizado no bairro Tucum, em Cariacica. A diretora-presidente do Iases, Silvana Gallina, e uma comissão de servidores do Instituto receberão os visitantes no CSE.

O CSE é uma das unidades do Iases que realiza atendimento a adolescentes em conflito com a lei em cumprimento de medida socioeducativa de internação.

O atendimento aos adolescentes no Centro é realizado com base no Modelo Pedagógico Contextualizado (MPC), um projeto de autoria do diretor executivo da Associação Capixaba de Desenvolvimento e Inclusão Social (Acadis), Gerardo Mondragón, que administra o CSE por meio de um contrato de gestão firmado com o Governo do Estado.

O MPC tem como objetivo oferecer intervenção integral aos adolescentes em conflito com a lei e com suas famílias, por meio de processos pedagógicos, socioterapêuticos, sistêmicos e reflexivos que permitam sua reabilitação e readaptação, ampliando também as possibilidades de desenvolvimento social e econômico.

Os visitantes conhecerão o Centro e o projeto de atendimento. Na programação está prevista, ainda, a participação de socioeducandos do Iases que compõem o Grêmio Pedagógico; dos que participam das oficinas pedagógicas e profissionalizantes desenvolvidas na Unidade; dos que formam os grupos de teatro e música; dos que participam do projeto da Casa Republica e do programa de egressos; dentre outros. 

Além de conhecer o Centro do Iases, os visitantes também vão se reunir com profissionais do Instituto de Desenvolvimento Social e Educacional (Inbradese), Iases e Acadis, para conhecer mais detalhes do Projeto Adolescência em Grades, realizado no Brasil apenas no do Espírito Santo. 

Serão apresentadas atividades como: as Assembleias Comunitárias e a Escola de Co-depententes, que apresentam modelos alternativos de resolução de conflitos relativos a adolescentes autores de atos infracionais. Estas ações também são desenvolvidas em pelo Projeto Niñez Sin Rejas em outros países da América Latina como a Colômbia, o Equador, a Guatemala e o Peru.

Seminário

O II Seminário Estadual do Projeto ‘Adolescência Sem Grades’ (Niñez Sin Rejas), sobre o tema ‘Justiça Restaurativa’, que será realizado nos dias 18 e 19 de novembro, já está com as inscrições encerradas.

O evento acontecerá no auditório da ArcelorMittal Tubarão, em Serra, com o objetivo de debater o tema “Justiça Restaurativa”, uma ação que tem como objetivo unificar todos os atores envolvidos em processos de delitos específicos, e decidirem em conjunto a forma de reagir às consequências do delito e às suas implicações para o futuro.

“É um movimento que tem sido referendado pelo mundo jurídico e da Justiça, cuja abordagem é oportuna para o momento atual, inclusive porque estão cada vez mais evidentes os fortes desafios a serem superados no campo da Justiça Juvenil”, disse Silvana Gallina.

 



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Texto: Éricka Almeida

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