O governador Paulo Hartung defendeu, no início da tarde deste sábado (10), a realização de reformas estruturantes para o país gerar emprego, ganhar competitividade sistêmica e voltar a crescer. Hartung palestrou durante o encontro anual promovido pelo Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças do Espírito Santo (IBEF-ES). evento foi realizado no Hotel Bristol Vista Azul, Pedra Azul, Domingos Martins.

"Se nós queremos vencer os 14 milhões de vagas de empregos fechadas no país e reabri-las com janelas de oportunidades, principalmente para nossos jovens, temos que fazer as reformas estruturantes para o nosso país”, disse o governador Paulo Hartung aos empresários, lideranças políticas e formadores de opinião que fazem parte do encontro.

O governador Paulo Hartung lamentou o alto impacto da previdência aos cofres públicos e exemplificou a realidade do Governo do Estado que, em 2016, destinou R$ 1,5 bilhão dos cofres públicos para cobrir o rombo previdenciário do Poder Executivo Estadual. "Isso é uma realidade insustentável para os Estados e para o país. Precisamos aprofundar os debates na sociedade para que todos entendam o tamanho do desafio que estamos vivenciado", alertou Paulo Hartung.

Durante palestra, Hartung insistiu na importância da sociedade debater com profundidade o atual contexto socioeconômico do país e formar um movimento de liderança coletiva para buscar soluções para o país. "Devemos encontrar a realidade e, juntos, o caminho para realizar as transformações necessárias", disse.

"Minha palavra é para valorizar esse tipo de evento. Precisamos quebrar a inércia do debate e desenvolver ações necessárias para o Brasil. Muita gente sabe o que tem que ser feito, mas espera que outro faça por ele. Mais do que os debates, espero que esses encontros se transformem em um movimento coletivo para formação de liderança e realizamos as ações necessárias", explicou Hartung.

Ao final, o governador Paulo Hartung destacou que o Espírito Santo está com as finanças equilibradas e preparado para as oportunidades do pós-crise. "Estamos preparados para receber as oportunidades, mas para isso precisamos fazer o país crescer e retomar a produtividade e para isso precisamos modificar as leis que servem de entraves para o desenvolvimento do país", frisou.

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