07/01/2025 12h11 - Atualizado em 07/01/2025 12h12

Iema reforça regras de uso do Arquipélago das Três Ilhas

O Arquipélago das Três Ilhas, situado na Área de Proteção (APA) de Setiba, em Guarapari, é um destino muito procurado por visitantes, especialmente durante o Verão e épocas quentes do ano. Com o objetivo de garantir a conservação da rica biodiversidade marinha local, o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) destaca regras que devem ser seguidas por quem visitar a região. 

A APA de Setiba, criada em 1994 como zona de amortecimento do Parque Estadual Paulo César Vinha, é a única que abrange o bioma marinho. O arquipélago integrante da Unidade de Conservação (UC) abriga uma das maiores biodiversidades de peixes recifais do Atlântico Sul-Oriental. Esses peixes dependem dos recifes de corais, rochas e algas para alimentação, reprodução e abrigo.

Além disso, a região é um importante ponto de encontro entre as províncias biogeográficas de águas quentes do Norte e Nordeste e águas mais frias do Sul, o que contribui para a grande variedade de espécies marinhas encontradas no local.

Os visitantes são bem-vindos para desembarcar e conhecer as ilhas, tomar banho de mar, relaxar e curtir a tranquilidade da natureza, ou ainda praticar snorkeling e mergulho contemplativo. Entretanto, para preservar este ecossistema único, o Iema orienta os visitantes sobre as atividades permitidas e proibidas na região. As regras visam proteger tanto a fauna marinha quanto a vegetação local, além de garantir a segurança e o bem-estar dos frequentadores.

A área de proibição de pesca abrange o polígono que engloba as ilhas de Gurarema, Leste-Oeste, Guanchumbas, Cambaião e Quitongo, iniciando a uma distância de 100 metros de cada uma dessas ilhas. Nessa faixa, todos os tipos de pesca são proibidos, desde a pesca subaquática, pesca com linha de mão, vara ou molinete, realizadas a partir do costão rochoso ou de embarcações, incluindo a modalidade de pesque e solte.

Entre as atividades proibidas no arquipélago, destacam-se:

  • A pesca, de qualquer tipo, incluindo pesca subaquática, com linha de mão, vara ou molinete, seja a partir das ilhas ou de embarcações. A área de proibição de pesca inclui um raio de 100 metros ao redor das ilhas, como Gurarema, Leste-Oeste, Guanchumbas, Cambaião e Quitongo;
  • O acampamento, que envolve a abertura de clareiras na vegetação para montagem de barracas, o que contribui para a degradação do solo e a proliferação de espécies invasoras;
  • A coleta e o toque em organismos marinhos, o que pode prejudicar o equilíbrio do ecossistema;
  • O descarte de lixo, que impacta diretamente a qualidade ambiental do local;
  • O uso de fogo, como em fogueiras ou churrasqueiras, prática que aumenta o risco de incêndios;
  • O uso de som alto, o que pode interferir na tranquilidade da região e no comportamento das espécies.

Além dessas restrições, o Iema alerta para a falta de banheiros nas ilhas, o que torna proibido o descarte de resíduos fisiológicos no local, contribuindo para a poluição do ambiente. O Iema enfatiza que a observância dessas regras é essencial para a preservação da biodiversidade e para garantir que o Arquipélago das Três Ilhas continue sendo um local de beleza natural, podendo ser visitado pelas futuras gerações.

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